Economia
Goiás tem maior crescimento acumulado do Brasil
Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central, mostra que o Estado cresceu 5,4% no 3° trimestre de 2022, em comparação ao mesmo período do ano passado. É o maior avanço dos últimos dez anos
Goiás registrou o maior crescimento acumulado do país segundo o mais recente Índice de Atividade Econômica medido pelo Banco Central (IBCR), que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). A última análise com dados relativos a setembro de 2022 revela que o Estado cresceu 5,4% no acumulado do ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Esse é o maior avanço já obtido nos últimos dez anos, ou seja, o maior crescimento desse indicador desde 2012.
“Todas as ações estruturantes e de recuperação fiscal empreendidas no período da pandemia permitiram ao Governo de Goiás criar um ambiente propício para o crescimento sustentável de segmentos essenciais como os de Serviço, Indústria e Agropecuária, como os recentes índices têm evidenciado”, explica o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
De acordo com o IBCR, o Estado de Goiás está na dianteira do crescimento econômico nacional, seguido por Amazonas (4,6%) e Bahia (4,2%). Esse crescimento está alinhado aos bons resultados dos indicadores conjunturais obtidos nos setores de Serviços (9,1%) e Indústria (1,6%), no acumulado do ano, até o terceiro trimestre de 2022. Os valores superam o desempenho nacional que ficou em 8,6% e -1,1%, respectivamente.
Emprego e renda
Com relação ao emprego formal, o Caged revelou que até o mês de outubro de 2022 o total de empregos gerados foi de 102.791 mil, o que representa um saldo positivo em todos os grandes grupamentos: Agropecuária (10.061 empregos), Comércio (15.404), Construção (14.502), Indústria (14.665) e Serviços (48.159). Em relação à taxa de desemprego, Goiás atingiu o menor patamar em 8 anos, além da menor taxa de desemprego de longo prazo de todo o país (0,5%).
Fotos: Secom / Secretaria-Geral da Governadoria – Governo de Goiás
Economia
BNDES volta a reduzir juros de linha para exportações brasileiras e torna melhorias permanentes
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu nova redução de juros no BNDES Exim Pré-Embarque, linha de crédito que financia a produção de bens nacionais voltados à exportação. As melhorias no produto também passam a ser permanentes, já que deixam de existir duas limitações: um orçamento restrito a R$ 2 bilhões para operações com os juros mais baixos e teto de R$ 150 milhões em financiamentos ao ano por cliente.
No caso das micro, pequenas e médias empresas, o spread (remuneração que o cliente paga ao BNDES ao obter um financiamento) de 0,5% ao ano passa a ser fixo. Essa taxa vigorou durante curto período no início deste ano, mas, fora das condições especiais que agora se tornam perenes, essa remuneração do BNDES poderia chegar a até 1,30% a.a.
No caso das grandes empresas, a nova remuneração do Banco fica limitada a 0,8% ao ano, se o financiamento for para exportação de bens de capital (produtos industrializados de maior valor agregado), ou 1,05% a.a., se o produto a ser exportado for bens de consumo. Nas antigas condições do BNDES Exim Pré-Embarque, essas taxas eram de, respectivamente, 1,05% a.a. e R$ 1,30% a.a.
“Mais de 90% do mercado mundial está fora do Brasil, por isso, baratear o custo do financiamento das exportações de empresas brasileiras é fundamental para que a indústria tenha condições de ampliar mercados, ganhar escala e ser mais competitiva. E o resultado é todo em benefício do país, com geração de emprego e de renda, objetivos centrais do governo do presidente Lula”, Aloizio Mercadante.
Mais de 90% do mercado mundial está fora do Brasil, por isso, baratear o custo do financiamento das exportações de empresas brasileiras é fundamental para que a indústria tenha condições de ampliar mercados, ganhar escala e ser mais competitiva. E o resultado é todo em benefício do país, com geração de emprego e de renda, objetivos centrais do governo do presidente Lula” Aloizio Mercadante, presidente do BNDES
O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do Banco, José Luis Gordon, ressaltou ainda que “a ampliação do apoio à exportação é um dos objetivos que compõem a Estratégia de Longo Prazo do BNDES e que a redução do spread nas linhas de pré-embarque compõe um dos eixos do Programa Nova Indústria Brasil, do Governo Federal”.
As novas condições são válidas tanto para operações diretas (realizadas pelo cliente diretamente com o BNDES e que precisam ter um valor mínimo de R$ 20 milhões) quanto para as chamadas operações indiretas (aquelas que não possuem valor mínimo e que são realizadas por meio de um agente financeiro intermediário, a exemplo de bancos comerciais ou de montadoras).
CUSTO FINANCEIRO — Além dos novos spreads do BNDES, o custo financeiro total das operações do produto BNDES Exim Pré-Embarque é composto do custo financeiro (que pode ser TLP, Selic, ou SOFR, por exemplo) mais o spread de risco. No caso das operações indiretas, o spread de risco é substituído por uma taxa de 0,15% ao ano. Para esses casos, há também a remuneração do agente financeiro que é negociada diretamente entre esse e o exportador.
Em termos históricos, o BNDES Exim Pré-embarque já atendeu a mais de 1.500 empresas exportadoras brasileiras, tendo desembolsado mais de US$ 60 bilhões no período. Utilizado pelos produtores nacionais como forma de reduzir o custo de capital de giro para produção, a linha aumenta a competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional e é o produto voltado à exportação mais acessado do Banco, tanto em valor desembolsado quanto em número de companhias nacionais apoiadas.
Além da pulverização dos recursos entre mais empresas, o BNDES Exim Pré-embarque também contribui para desenvolver a cadeia produtiva nacional, uma vez que o financiamento fornecido pelo BNDES exige um conteúdo nacional mínimo nos bens a serem comercializados no exterior.
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