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Saúde realiza Oficina de Educação Permanente no Enfrentamento da Obesidade

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) realizará no dia 13 de dezembro, às 8 horas, no auditório da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde (MS), no Tocantins a Oficina de Educação Permanente no Enfrentamento da Obesidade.

A oficina é uma iniciativa conjunta com o MS e tem como objetivo subsidiar a implementação de ações voltadas à prevenção e controle da obesidade infantil nos 37 municípios que fizeram adesão a Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil (Proteja), no Tocantins.

Para a gerente de Áreas Estratégicas para os Cuidados Primários, Thaís Sales “esta oficina é um momento de apoiar e aprimorar as ações desenvolvidas nos municípios, e consequentemente a melhoria dos indicadores de obesidade infantil, assim cada dia mais, buscando uma atenção primária resolutiva a população tocantinense”, pontua.

 “O objetivo principal dessa oficina é apoiar esses municípios na organização do processo de trabalho das equipes de Atenção Primária voltada à redução e controle de problemas nutricionais como obesidade infantil e formação de hábitos alimentares saudáveis desde a infância”, reforça a Técnica da Área de Alimentação e Nutrição, Terezinha Pinheiro Franco de Sena.

Preocupação

Segundo a nutricionista do Ambulatório Pediátrico do Hospital Geral de Palmas (HGP), Camila Maciel Lemos Nunes, “o número de casos de crianças obesas aumentou consideravelmente nos últimos dois anos. De quatro pacientes que são encaminhados para mim, três são obesos, fator que pode causar diversos problemas de saúde para a criança, como diabetes, colesterol alto e pressão arterial elevada”.

Ela relata ainda que “o aumento é reflexo da pandemia, que agravou a situação e teve impacto na alimentação das crianças, além do aumento do sedentarismo. Hoje eu atendo crianças de 10 anos com Esteatose Hepática moderada, que é o acúmulo de gordura no fígado”.

Municípios

A oficina da terça-feira, 13, atenderá os seguintes municípios: Aguiarnópolis,  Ananás, Aparecida do Rio Negro, Aragominas, Araguanã, Barrolândia, Brejinho de Nazaré, Cariri do Tocantins, Carrasco Bonito, Combinado, Couto Magalhães, Cristalândia, Divinópolis do Tocantins, Dois Irmãos do Tocantins, Figueirópolis, Fátima, Ipueiras, Itapiratins, Jaú do Tocantins, Lagoa da Confusão, Miracema do Tocantins, Monte Santo do Tocantins, Natividade, Nova Olinda, Palmeirante, Palmeirópolis, Paranã, Pugmil, Rio Sono, Sampaio, Sandolândia, Santa Rita do Tocantins, Santa Tereza do Tocantins, Santa Terezinha do Tocantins, Sucupira, São Valério e Talismã.

Fonte: Governo TO

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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