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Chuva desaloja 13,8 mil pessoas em 53 municípios da Bahia

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A Bahia foi o estado mais prejudicado pelas chuvas nesta terça-feira (6). Segundo o balanço mais recente do governo estadual, 13.806 pessoas estão desalojadas e 552 desabrigadas em 53 municípios, dos quais 31 estão em situação de emergência.

Ontem (5), um idoso de 71 anos morreu em Itapicuru, no sul do estado, ao tentar atravessar um riacho. A vítima foi levada pela correnteza. Segundo o governo estadual, as enchentes afetaram, direta ou indiretamente, 78.365 pessoas.

Mais dois estados estão com alertas ativados. No Espírito Santo, a Defesa Civil emitiu avisos de risco moderado de deslizamentos de terra em sete municípios: Cariacica, Fundão, Viana, Ibiraçu, João Neiva, Aracruz e Rio Bananal.

No Paraná, os municípios de Araucária, Balsa Nova (ambos na região metropolitana de Curitiba), Contenda e Mandirituba estão em alerta vermelho para chuvas. Mais seis regiões do estado estão em alerta amarelo: duas ao norte; duas ao sul; uma próxima ao litoral; e outra no litoral, que inclui Paranaguá e Guaratuba, onde um deslizamento de terra na rodovia BR 376  matou duas pessoas na semana passada.

No Rio de Janeiro e em Santa Catarina, as chuvas deram uma trégua nesta terça, mas os dois estados lidam com as consequências das enchentes. No Rio, a situação mais grave permanece em Macaé, no litoral norte, onde a prefeitura atende a 160 desabrigados, mas nesta noite nenhum município está com alertas ativos para chuvas.

Em Santa Catarina, o dia foi marcado pela alternância entre chuvas de baixa intensidade e momentos de sol. Nenhum município estava com alertas nem com avisos meteorológicos. Uma reunião entre representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional e de 34 prefeituras afetadas pelas chuvas desde a semana passada foi realizada. O encontro teve como objetivo discutir medidas para acelerar o repasse de ajuda federal aos municípios.

Em São Paulo, a Defesa Civil está monitorando riscos de enchentes em três pontos do estado nesta noite. Os alertas incluem a capital e a região metropolitana, as regiões de Itapeva e Itaberá e de Araçatuba, Guararapes e Birigui.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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