Geral
Com cerca de 6 mil candidatos presentes, vestibular da Unitins registra menor abstenção dos últimos anos
Foram 5.783 candidatos presentes no vestibular da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) nesse domingo, 4. A taxa de abstenção foi de 17,52%, a menor já registrada em comparação aos últimos vestibulares gerais realizados pela instituição. As provas foram aplicadas em 12 unidades de ensino nas cidades de Araguatins, Araguaína, Augustinópolis, Dianópolis, Palmas e Paraíso do Tocantins.
Todo o processo ocorreu sem intercorrências, com o apoio das polícias Militar, Civil e Científica, que garantiram a segurança e lisura do certame. Ao todo, 680 vagas foram ofertadas em 17 cursos de graduação.
Gustavo Araújo Freitas, de 20 anos, veio de Parauapebas – PA para fazer a prova no Câmpus Augustinópolis. “A gente coloca uma expectativa e ela [a prova] sempre supera. A prova é tão clara e objetiva no fundamento das questões que, às vezes, se torna uma pegadinha para o candidato e é por isso que a gente se prepara tanto e é importante manter a calma. Eu escolhi prestar o vestibular da Unitins para Medicina pela proximidade do câmpus com a minha casa. Sou de Parauapebas e Augustinópolis fica a pouco mais de 300 km de distância”, contou o candidato.
Luiza Cezemer, de 18 anos, moradora de Gurupi, viajou para fazer o vestibular em Palmas. “Lá na minha cidade a Unitins é muito conceituada, mesmo não havendo câmpus na cidade. Então, as minhas expectativas para a prova são as melhores possíveis, apesar do nervosismo que é normal em todo vestibular, eu me preparei bastante e estou confiante”.
O candidato Marcus Vinícius Pachêco, de 19 anos, contou como foi sua preparação para a tão sonhada vaga no curso de Enfermagem. “Me preparei por um bom tempo e, se Deus abençoar, vou sair com um bom resultado daqui hoje. A Unitins é uma referência no Tocantins e sempre tive vontade de fazer parte”, contou Marcus.
Natural de Brasília – DF, Erika Karoline, de 20 anos, contou que se prepara há 3 anos para o vestibular. “Eu já conhecia a Unitins e estudo para essa prova há muito tempo para realizar meu sonho de cursar Medicina em uma universidade pública”, relatou.
Para o candidato Paulo Victor Franco, de 19 anos, apesar de a preparação ser cansativa, a hora é de manter a calma e colocar em prática o que estudou. “É a segunda vez que faço o vestibular da Unitins e dessa vez estou mais confiante”.
A prova
Os candidatos tiveram cinco horas para responder às provas objetiva e de Redação, que teve como opções de temas: “Aspectos da cultura sul-coreana no Brasil” e “A felicidade como impulso para a qualidade de vida”. As provas objetivas possuem questões de Língua Portuguesa/Literatura Brasileira, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Matemática, Física, Química, História e Geografia.
Ao finalizar a prova, Eduardo Marques Manno, de 17 anos, avaliou que a prova foi muito boa e conseguiu fazer de forma tranquila. “Achei os temas da Redação bem diferentes, fiquei surpreso e escolhi o segundo tema. Eu já conhecia a Unitins, pois eu tenho colegas que são acadêmicos de outros cursos na instituição. Gostei da estrutura e da organização do vestibular e espero conseguir minha vaga”, concluiu Eduardo.
O reitor da Unitins, Augusto Rezende, destaca que é mais um vestibular que a Unitins promove com sucesso no quantitativo de inscrições e na execução geral. “Temos a alegria de comemorar a tranquilidade e transparência de todo o processo seletivo. A taxa de abstenção de menos de 20% comprova a credibilidade da Unitins como instituição de ensino superior público no Tocantins. Agora vamos aguardar o resultado final para conhecer os futuros profissionais que teremos a honra de formar”.
Os candidatos devem se atentar à divulgação do Gabarito Preliminar nesta segunda-feira, 5, a partir das 19 horas, como previsto no cronograma oficial do certame (acesse aqui). O resultado definitivo do certame está previsto para o dia 20 de dezembro e o início das aulas para o mês de fevereiro de 2023.
Fonte: Governo TO
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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