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Em um ano de gestão do governador Wanderlei Barbosa, mineração tocantinense entra na rota nacional e internacional com mapa geológico próprio
A mineração passou por transformações importantes nos 365 dias de gestão do governador Wanderlei Barbosa. De outubro de 2021 a outubro de 2022, o setor se solidificou de forma estratégica, garantindo mais segurança jurídica aos investidores, através de uma atuação mais favorável dos órgãos regulamentadores, aumentando a celeridade dos processos e, consequentemente, a estabilidade e previsibilidade dos negócios minerários instalados no Estado.
Por meio da Agência de Mineração do Estado do Tocantins (Ameto), que garante um aporte maior de informações de qualidade e ações de fomento à mineração, foram efetivadas parcerias entre instituições de ensino, entidades federais e governo. As ações visam o desenvolvimento de projetos relevantes, na intenção de aprimorar políticas públicas para o setor, contribuindo para um plano estadual de gestão que oportunize o desenvolvimento socioeconômico regional e atração de investimentos.
O Tocantins alcançou um lugar de destaque no ranking nacional da mineração em 2021, estando como quinto (5°) maior produtor de calcário do país e oitavo (8°) em investimentos em pesquisa mineral em relação a outros estados. Alcançou também credibilidade no setor de mineração, ratificada pelo Anuário Mineral Brasileiro, que apresenta o mapeamento de processos minerários no estado, apontando que em 2022, foram concedidas 687 autorizações de pesquisas, 390 licenciamentos e 34 concessões de lavras.
Houve, ainda, a implantação de um núcleo do Serviço Geológico do Brasil (SGB) no Tocantins, mediante os avanços em pesquisa e mapeamento, e por causa da comprovação das perspectivas de crescimento para o setor minerário. Além disso, pela primeira vez, desde a sua emancipação, ocorrida em 1989, o Estado neste ano de 2022, tem o próprio mapa Geológico e de Recursos Minerais. O mapa foi elaborado pelo Serviço Geológico do Brasil, da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM), na escala de 1:500.000, que também disponibilizou o SIG – Sistema de Informação Geográfica.
O presidente da Ameto, Mauro Mota, destaca que em poucos anos o Estado estará entre os primeiros no que se refere ao desenvolvimento do setor de mineração do país, e avalia a conquista como bastante positiva, já que antes o mapa utilizado pelo Tocantins era o de Goiás, com escala de 1: 1 milhão. “Esse é um marco na geologia e na mineração, porque é a ferramenta mais importante para o desenvolvimento da mineração. Ele foi disponibilizado online, então em um contexto mundial, os investidores têm acesso e podem identificar áreas de prospecção e estudo”, declarou.
Com a instalação de um Núcleo do SGB no Tocantins, o aprimoramento destas pesquisas e mapeamentos contribuirá cada vez mais para a segurança de um ambiente de negócios entre governo e empresas. Além disso, o Estado está localizado geograficamente no centro do Brasil, sendo cortado de norte a sul por uma das rodovias federais mais importantes do país, a BR-153, conhecida nacionalmente como a Belém-Brasília; e pela Ferrovia Norte-Sul, o que favorece mais atração, visibilidade e investimentos para o setor minerário, aumentando a arrecadação e o desenvolvimento econômico.
Empreendimentos instalados e CFEM
Existem projetos minerais em diferentes estágios de desenvolvimento no Tocantins, dentre os quais podemos destacar os empreendimentos localizados nos municípios de Almas, Monte do Carmo e Pindorama, que estão em fase de exploração mineral e de instalação e possuem previsões de produção em grande escala, para a extração de minério de ouro. Existe ainda um projeto de exploração mineral sobre o complexo polimetálico localizado em Palmeirópolis, com potencial para produção de zinco, cobre e chumbo, dentre outros minerais.
A Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), que é o imposto de contraprestação pela utilização econômica dos recursos minerais em seus respectivos territórios, aos Estados, Distrito Federal e Municípios, cresceu exponencialmente no ano de 2021, segundo informações da Agência Nacional de Mineração (ANM), os registros de arrecadação em 2020 foram de aproximadamente R$ 8 milhões. Já em 2021 este valor quase dobrou com mais de R$ 15 milhões e, até o mês de outubro de 2022, a arrecadação já chega a quase R$ 10 milhões. Esses dados são importantes, principalmente considerando que a organização e o desenvolvimento do setor de mineração no Tocantins, por meio da atuação da Ameto, contribuem para o aumento do CFEM.
O presidente da Ameto, Mauro Mota, aponta que o interesse das empresas no Estado, mesmo antes de ter um mapa geológico próprio, confirma o potencial que há na região. “Lembramos que a instalação de empreendimentos de grande porte, como as mineradoras, garante não apenas o desenvolvimento econômico, mas também o sociocultural. Com a chegada de grandes empresas, ocorre um aumento na arrecadação estadual e municipal, em conjunto com renovação urbana, reforma e requalificação de unidades educacionais, implantação e reestruturação de unidades de saúde, implantação de centros culturais e esportivos e estruturação de parques e apoio ao turismo”, ressalta.
Formação de mão de obra
O Governo do Tocantins, por meio da Ameto, realizou parcerias com instituições de ensino com intuito de atender as demandas de mão de obra qualificada das empresas de mineração. Com o Instituto Federal do Tocantins. (IFTO), por exemplo, a parceria foi para implantação dos cursos técnicos e de qualificação intermediária na área de mineração. Com a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), inicialmente, tem-se previsão de criação de curso de pós-graduação lato sensu, com objetivo de atender o campo da mineração e da agroindústria. E com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), a parceria prevê estudos iniciais sobre a consolidação e implantação de cursos de graduação e pós-graduação na área das Geociências.
Projetos socioculturais
O Governo do Tocantins, também por meio da Ameto, realizou a 1ª Exposição de Geologia e Mineração do Estado do Tocantins, com a exibição de um acervo geológico de rochas, minerais e fósseis de ocorrência estadual e nacional. Os visitantes da exposição tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre as geociências e curiosidades geológicas que ocorrem no Tocantins. Para realização da exposição, peças inéditas foram cedidas à Ameto por colecionadores e também pelo SGB e a própria ANM, parceiros da Agência no fomento da mineração no Tocantins.
Além do acervo, a mostra reproduziu e expôs o projeto Sandbox do SGB, um sistema de realidade aumentada no qual é possível moldar formas de relevo na areia, que são identificadas pelo sensor e exibidas pelo projetor. Por meio do sistema, é possível criar modelos de topografia tomando formas na areia, na qual é exibida em tempo real um mapa de cores de elevação, linhas de contorno topográficas e água simulada.
A exposição é uma das etapas do projeto MinerAção das Escolas, que tem o intuito de apresentar aos alunos da rede pública e privada, no âmbito municipal e estadual, além das comunidades, detalhes das profissões que compreendem as Ciências da Terra, especialmente, Geologia, Engenharia de Minas e Técnico em Mineração e ainda apresentar informações sobre o potencial do setor de mineração no Tocantins.
Fonte: Governo TO
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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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