Economia
CMN destina R$ 6 bilhões para financiamentos do Funcafé
Os produtores de café terão à disposição R$ 6,06 bilhões em crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O valor foi aprovado hoje (28) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o exercício deste ano e é um pouco maior que os R$ 5,9 bilhões aprovados em 2021.
Em nota, o Ministério da Economia informou que atendeu ao pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que os recursos do Funcafé fossem definidos de forma global, sem discriminação por linha de crédito. Segundo a equipe econômica, a decisão dá autonomia para que o Ministério da Agricultura decida sobre a distribuição dos recursos às instituições financeiras e às linhas de crédito prioritárias.
No ano passado, o CMN teve de aprovar duas resoluções remanejando recursos dentro do Funcafé para financiar a recuperação dos cafezais afetados pelas geadas no último inverno. A destinação dos valores de forma global dará mais flexibilidade ao Ministério da Agricultura, em caso de novos imprevistos climáticos nesta safra.
O CMN também elevou de R$ 30 milhões para R$ 50 milhões o limite de crédito de custeio que cada cooperativa de produção de café pode pegar emprestado. O limite nas operações por cooperado foi mantido em R$ 500 mil.
“As cooperativas de produção exercem importante papel na cafeicultura por sua capacidade de operacionalização e capilaridade na distribuição dos recursos diretamente aos cafeicultores, especialmente neste período de aumento dos custos de produção, puxado pela alta dos fertilizantes e defensivos agrícolas”, justificou o Ministério da Economia em nota.
Edição: Bruna Saniele
Economia
Dia das Mães: pesquisa do Procon Goiás aponta variação superior a 220% nos preços dos presentes
Oscilação foi encontrada no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Levantamento foi feito com 156 itens em 54 estabelecimentos da capital
O Dia das Mães é comemorado no próximo domingo (12/05) e para ajudar o consumidor a fazer a melhor escolha do presente, o Procon Goiás realizou pesquisa de preços em 54 estabelecimentos de Goiânia entre os dias 25 de abril e 2 de maio. Foram levantados preços de 156 produtos, como cestas de café da manhã, flores, maquiagens, perfumes e eletrônicos. A pesquisa completa feita pelo Procon Goiás, com relatório e planilhas, está disponível no site goias.gov.br/procon.
A principal variação apontada pela pesquisa foi de 221,28% no vaso da flor azaléia, vendido de R$ 24,90 a R$ 80. Outro produto com variação considerável (206,90%) é o pó compacto da marca Bruna Tavares, vendido de R$ 27,99 a R$ 85,90.
Os pesquisadores do Procon Goiás encontraram ainda uma sessão de massagem relaxante de 50 minutos entre R$ 80 e R$ 184, variação de cerca de 130%. O levantamento também levou em conta produtos eletrônicos, sendo que a maior diferença nesses itens foi superior a 135% e ocorreu no depilador Philips 2 velocidades, comercializado de R$ 199 a R$ 469.
A pesquisa também levou em conta variações dos produtos em relação ao ano passado. Teve produto com aumento superior a 95%. É o exemplo da paleta de sombras da marca Mariana Saad, vendida ano passado por R$ 80,97 e esse ano por R$ 157,95. Em relação a 2023, a cesta de café da manhã com 50 itens teve aumento de 52,80%. O produto era vendido ano passado a R$ 219,90 e esse ano a R$ 336.
Essa data é considerada a principal no calendário do comércio no primeiro semestre. Segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia), o Dia das Mães deve levar 94% dos consumidores às compras na capital. Dados da entidade apontam que, este ano, o ticket médio para compra do presente será de R$ 155, com cerca de dois produtos por cada consumidor.
Orientações
Antes de ir às compras, pesquise os preços, para que não pese no orçamento familiar. O consumidor precisa se atentar ao fato de que os produtos têm de estar expostos com os preços de maneira clara e visível. O produto deve mostrar 2 preços: o total à vista e o valor das parcelas (no caso de parcelamento do pagamento).
Toda loja tem sua política de troca e o estabelecimento só é obrigado a efetuar a troca do produto se ele apresentar algum defeito. O Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis.
Quanto às compras de aparelhos eletrônicos, o consumidor deve testar o funcionamento do aparelho ainda dentro do estabelecimento, verificar da existência de manual de instruções em nosso idioma e a relação da rede autorizada de assistência técnica do produto.
No caso de compras realizadas fora da loja física, o consumidor deve exigir o comprovante da data de entrega. Nesse caso, o prazo de desistência da compra é de 7 dias a partir do recebimento do produto. Exija sempre a nota fiscal na aquisição de qualquer produto, pois ela é importante caso o consumidor precise fazer valer os seus direitos e formalizar uma reclamação.
Fotos: Procon Goiás / Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor – Governo de Goiás