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Mais de 150 toneladas de cascalho para vias da região rural do Paranoá – Agência Brasília

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O GDF Presente está recuperando estradas vicinais no Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira, no Paranoá. São mais de 150 toneladas de cascalho triturado distribuídos por 8 km de cinco vias, uma melhoria que beneficia 1.000 pessoas, aproximadamente, que residem na região.

Mais de 150 toneladas de cascalho triturado foram distribuídas por 8 km de cinco vias no Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira, no Paranoá | Foto: Divulgação/GDF Presente

“As obras estão sendo feitas nas vias que ficaram mais danificadas com as fortes chuvas que caíram no Paranoá. Começamos pelos trechos mais críticos, para melhorar logo as condições das vias para a população local”, destacou o coordenador do Polo Leste do GDF Presente, Leandro Cardoso de Souza.

Para executar os serviços, as equipes do GDF Presente e da administração contam com uma força de trabalho com nove pessoas e maquinário pesado. Estão sendo utilizados quatro caminhões, duas motoniveladoras e uma pá carregadeira.

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) doou todo o RCC para as obras. RCC é a sigla de Resíduo da Construção Civil, um tipo de cascalho resultante da reciclagem de restos de construção.

O Paranoá é uma importante região de produção agrícola do Distrito Federal. A área se destaca pelo cultivo de milho, feijão, batata e tomate.

Depois da distribuição do cascalho, as equipes estão fazendo o patrolamento para o nivelamento das vias, possibilitando, assim, que elas fiquem regulares e apropriadas ao trânsito em geral.

Quem vê a movimentação de homens, caminhões e cascalho na região, percebe que a estiagem é a senha para a recuperação das vias rurais.

Proprietário da Chácara 580, desde 2003, Aluísio Antonio Maluf, 69 anos, manifestou a satisfação com a evolução das obras, que ele acompanha diariamente na localidade.

“A situação era deplorável. Eu diria que era caso de polícia. Os buracos já estavam engolindo a via e muita gente perdeu rodas (de carro) por aqui”, desabafou Aluísio.

Produção agrícola

O Paranoá é uma importante região de produção agrícola do Distrito Federal. A área se destaca pelo cultivo de milho, feijão, batata e tomate. A localidade se sobressai também pelo cultivo de frutas, com destaque para limão, maracujá e tangerina.

A  comunidade do Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira é formada, em grande parte, por produtores que cultivam hortaliças orgânicas e convencionais, frutas e café. A região também se destaca pela produção de ovos caipiras, de acordo com a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF).

“Todas as melhorias feitas nas vias rurais são importantes para os produtores, porque facilitam o transporte das mercadorias, que vão chegar limpas e em bom estado em feiras e supermercados das cidades próximas”, ressaltou a gerente do Escritório da Emater-DF no Paranoá, Karina Miranda.

Para o administrador do Paranoá, Sérgio Damaceno, toda intervenção na área rural é importante. “Temos a segunda maior área rural do Distrito Federal e nossa produção agrícola tem uma relevância nacional. Então, estamos cuidando das estradas para o escoamento da produção. Assumimos o compromisso junto ao Governo do Distrito Federal de cuidar de nossas comunidades. E é isso que estamos fazendo todos os dias”, enfatizou o administrador.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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