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Reservatórios cheios, mas atenção precisa ser redobrada! – Agência Brasília

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“Os atuais níveis dos reservatórios nos dão tranquilidade de que temos condições de atender o abastecimento de água ao longo do ano, mas isso não quer dizer que podemos descuidar do uso racional da água”Luiz Carlos Itonaga, superintendente de Gestão Operacional da Caesb

O grande volume de chuvas nas últimas semanas impactou diretamente o nível dos reservatórios de água do DF. Os dois principais, Descoberto e Santa Maria, apresentam atualmente uma capacidade elevada, com mais de 95% do volume útil ocupado. Apesar disso, as autoridades alertam para o consumo consciente de água como regra para toda a população, mesmo no período de chuvas.

Nesta sexta-feira (21), o reservatório do Descoberto apresentava 100% de volume útil, atingindo o ápice de crescimento de 22,3 pontos percentuais desde o começo de janeiro, quando o índice era de 77,7%. Já o de Santa Maria, no mesmo dia, mostrava um volume útil de 96%, um aumento de 5,3 pontos percentuais desde o dia 1º. Os dois atendem a cerca de 90% do consumo de água do DF.

“Os atuais níveis dos reservatórios nos dão tranquilidade de que temos condições de atender o abastecimento de água ao longo do ano, mas isso não quer dizer que podemos descuidar do uso racional da água”, ressalta o superintendente de gestão operacional da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Luiz Carlos Itonaga. “É importante que as chuvas permaneçam com regularidade até o fim de abril”.

Apesar dos reservatórios cheios, especialistas reforçam a necessidade das precipitações continuarem ocorrendo até o fim do período de chuvas, para podermos passar bem pelo período de estiagem | Fotos: Cristiano Carvalho/Ascom Caesb

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), já choveu no DF cerca de 60% do esperado para todo o mês de janeiro. Cleber Souza, meteorologista do Inmet, reforça a importância do consumo consciente de água ao longo dos próximos meses: “Os reservatórios de água subiram em boa parte do Brasil, mas as precipitações têm que continuar ocorrendo até o fim do período de chuvas, para podermos passar bem pelo período de estiagem”.

No DF, a seca costuma perdurar de maio até meados de outubro, período marcado pela ausência de chuvas e pela baixa umidade. Itonaga lembra de um momento recente como justificativa para o cuidado no consumo de água. “Temos que lembrar da crise hídrica que o DF passou entre 2017 e 2018. Esta lição que tivemos foi muito importante, por isso devemos continuar usando a água de modo racional”.

Além do consumo consciente de água, a Caesb também tem investido em obras para reforçar as interligações dos reservatórios do Descoberto e de Santa Maria com sistemas mais distantes, como Sobradinho/Planaltina e Jardim Botânico/São Sebastião, principalmente na ampliação do bombeamento. Além disso, está previsto para este ano o início de trabalhos de Corumbá IV, sistema adicional de abastecimento de água feito em parceria com o governo de Goiás.

O uso consciente da água começa com pequenas atitudes em casa, como explica o superintendente de Gestão Operacional da Caesb. “Na hora de lavar a louça, escovar os dentes ou se ensaboar no banho, faça essas atividades com a torneira fechada. Priorize também o reúso de água em outras tarefas, como a lavagem de calçadas”, finaliza.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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