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Quase 400 pneus recolhidos pelas ruas do Recanto das Emas – Agência Brasília

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Com as fortes chuvas que atingiram o DF na primeira semana deste mês, as administrações redobraram os cuidados para evitar que a água fique parada. O empenho é questão de saúde pública, porque o acúmulo de água facilita a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. No Recanto das Emas, o GDF Presente fez a limpeza da cidade, ação que resultou no recolhimento de 370 pneus em dez quadras.

Pneus espalhados pelas ruas da cidade foram retirados: menos focos do mosquito da dengue| Fotos: GDF Presente

“Nesse período chuvoso, pneus expostos ao tempo são excelentes criadouros para formas imaturas do transmissor potencializam a explosão populacional desses vetores”, explica a gerente de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Saúde, Kenia Cristina de Oliveira. “O recolhimento de materiais rodantes e o acondicionamento adequado, garantindo que permaneçam completamente secos, é uma ação de extrema importância que impacta na redução de transmissão de arboviroses [doenças, como a dengue, em que o vírus é transmitido por um vetor].”

Para garantir a eficácia dos serviços executados pelo Governo do Distrito Federal (GDF), é importante que a população limpe seus lotes e casas, para eliminar a possibilidade de aparecimento de criadouros do Aedes aegypti – que também transmite a febre amarela.  É o que lembra a professora do Centro de Ensino Fundamental 101 do Recanto das emas, Maria Cristina de Jesus, 44 anos.

Equipes também retiraram toneladas de lixo verde e entulho

“Não adianta somente governo fazer as ações”, alerta ela, que mora no Recanto das Emas há mais de 20 anos. “Nós, os moradores, também temos que fazer a nossa parte, limpando o quintal, verificando os ralos, higienizando os ambientes, cuidando dos potes de água e dando sempre uma boa olhada nas nossas casas”.

A professora conta que tem acompanhado as ações do governo na cidade: “Durante as minhas caminhadas diárias, eu observo muito a cidade, ainda mais agora que estou de férias. O Recanto está bem limpo, mas até as calçadas e árvores estão bem-cuidadas. A gente vê que existe uma atenção e um trabalho de manutenção nos espaços públicos”.

O administrador do Recanto das Emas, Carlos Dalvan, endossa: “A participação do GDF Presente é fundamental para manter os serviços de conservação da cidade, como o recolhimento de pneus e inservíveis espalhados pelas ruas”.  Localizada a pouco mais de 25 km da Rodoviária do Plano Piloto, a cidade tem uma população de mais de 145 habitantes, de acordo com os dados da Pesquisa Distrital por Amostras de Domicílio (Pdat) de 2015. O estudo é feito pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

Recolhimento de entulho

As ações de limpeza no Recanto das Emas incluíram também o recolhimento de galhos, inservíveis e lixo verde da cidade. Foram retiradas 78.400 toneladas de entulho das quadras 111, 115, 116, 302, 309, 406 e 600.

Foram utilizados diferentes tipos de caminhões para o serviço

O trabalho contou com uma equipe de 30 pessoas. O maquinário utilizado envolveu três caminhões basculantes trucados, um caminhão toco (veículo semipesado que possui quatro pontos de contato com o solo e dois eixos – um frontal e um traseiro), um caminhão pipa, um caminhão Munck (guindaste articulado) e um caminhão carroceria, além de uma pá carregadeira.

“A parceria entre o GDF Presente e a administração do Recanto das Emas resulta em uma cidade mais limpa e melhor para a comunidade”, avalia o coordenador do Polo Sul do GDF Presente, Carlos Alberto Alves dos Santos. “Na próxima etapa, estaremos em Água Quente, uma área rural que precisa de um reforço para melhorar as condições das ruas, que sofrem com as chuvas.”

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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