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Domingo de vacinação infantil contra a covid-19

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Com o início da vacinação contra a covid-19 para crianças, neste domingo (16), milhares de pais e mães ansiosos pela imunização dos filhos aguardavam, em fila, o relógio marcar 8h para que as vacinas começassem a ser aplicadas. Crianças entre 5 e 11 anos com comorbidades e de 11 anos sem comorbidades puderam receber a dose da Pfizer nesta primeira fase em 11 pontos do Distrito Federal.

Na Unidade Básica de Saúde nº 5 (UBS 5), em Taguatinga, o governador em exercício, Paco Britto, e o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, chegaram antes do horário marcado para acompanhar o momento tão esperado por muitas famílias. Principalmente para a Cleci Mata Pereira, 37 anos, moradora do Areal, que dedica todo o seu tempo para cuidar do pequeno Carlos Adalberto Pereira, de 8 anos, que tem paralisia cerebral – o primeiro vacinado do DF. “Graças a Deus meu filho está vacinado, protegido”, festejou.

Carlos Adalberto Pereira, de 8 anos, que tem paralisia cerebral – o primeiro vacinado do DF | Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde

Não apenas os pais, mas as crianças também estavam bastante emocionadas após receberem a dose do imunizante no braço. “Nem acredito. Agora vou poder ir para a escola e brincar, mais aliviado, com meus amigos”, disse Davi Borges, estudante de 11 anos, o segundo a tomar a vacina.

O pai, o motorista de 55 anos, Arthur Gilberto Souza, chegou às 2h30 para garantir lugar na fila para que não faltasse imunizante para o filho. “Valeu a pena. É uma celebração, um alívio”, afirmou.

O governador em exercício lembrou aos pais e responsáveis que, embora o DF tenha recebido uma quantidade pequena de vacinas, insuficiente para imunizar o público alvo até mesmo na primeira fase, há expectativa para a chegada de mais imunizantes e que não é preciso “madrugar” nas filas das UBSs.

Paco Britto disse, ainda, que o GDF está trabalhando para conter o avanço da covid-19 no DF. “A presença das pessoas hoje aqui demostra que a população aderiu ao plano de imunização. A expectativa para hoje é utilizar todas as mais de 16 mil doses disponíveis”. “Venham vacinar as crianças. Acredite! Vacina boa é vacina no braço e só assim vamos chegar ao fim da pandemia”, completou.

20 minutos de espera

O DF recebeu 16.300 doses da vacina para a primeira fase | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília

Na UBS 27, em Ceilândia, outro ponto de vacinação visitada pelo governador em exercício e pelo secretário de Saúde, mais fila. Mas, em nenhum dos locais houve tumulto.

A triagem para checar a documentação não demorava mais que um minuto. De lá, as crianças seguiam para um local especial onde a vacina era aplicada – o que, demorava, em média, de 30 segundos a um minuto.

Por fim, seguindo orientação da bula da vacina, era necessário aguardar por, no mínimo, 20 minutos para acompanhar possíveis reações. Até meio-dia deste domingo, segundo a Secretaria de Saúde, não houve nenhuma ocorrência.

“Todos estão extremamente satisfeitos. Então, é uma etapa muito importante poder vacinar nossas crianças que são sensíveis. Aos pais que querem vacinar seus filhos, digo que fiquem tranquilos que vamos imunizar todas as crianças. Aos que ainda estão em dúvida, o conselho é: ‘tragam as crianças para vacinar’”, enfatizou o secretário de Saúde.

Pafiadache lembrou que o DF recebeu 16.300 doses da vacina para a primeira fase, o que não é suficiente nem para atingir o público específico. “Para se ter uma ideia, temos cerca de 40 mil crianças de 11 anos e outras 15 mil com comorbidades. Mas vamos receber mais vacinas na próxima semana e seguir imunizando o público alvo. Todos serão informados de cada passo”, reafirmou.

Professora, Andrea Torquato, de 44 anos, preferiu levar a filha Isabela Torqueto, de 11 anos, logo no primeiro dia para garantir a vacina no braço. “Nós duas estávamos muito ansiosas. A minha obrigação de mãe é proporcionar a saúde. Se eu dei todas as vacinas até hoje, por que não dar essa? O que posso fazer como mãe eu fiz. Não ia ficar em paz sem dar vacina para ela”, disse. Isabela, enquanto aguardava os 20 minutos necessários para poder voltar para casa, já tinha na ponta da língua o que queria voltar a fazer após a imunização completa. “Principalmente rever pessoas da minha família que não vejo há muito tempo”.

Vacinas nas regionais de ensino

O governador em exercício lembrou que o GDF vem tomando todas as medidas necessárias para conter a pandemia e enumerou a distribuição de máscaras e álcool em gel e o remanejamento de leitos de UTIs para atender pacientes da covid-19, diante da nova onda, causada pela variante Ômicron. “Há, ainda, o plano de levar a vacinação para as regionais de ensino e garantir, assim, um retorno às aulas sem preocupação”, adiantou.

Paco agradeceu aos profissionais da saúde que, de acordo com ele, estão empenhados, desde o início da pandemia, em atender a população | Foto: Vinícius Melo / Agência Brasília

Paco agradeceu aos profissionais da saúde que, de acordo com ele, estão empenhados, desde o início da pandemia, em atender a população.

“Agradeço a todos, em meu nome, em nome do governador Ibaneis, estejam na linha de frente ou não, mas que estão empenhados nessa luta contra a pandemia e pela vida de cada cidadão do DF. Viva o servidor da Saúde!” E ressaltou, ainda, que o governador Ibaneis Rocha tem dado orientações à equipe, mesmo estando de férias.

“Tudo está sendo feito por orientação dele, que tem, dia e noite, tomado conhecimento de cada detalhe, de cada número, e passado as orientações para a sua equipe”.

Na UBS 1, no Guará, outro ponto de vacinação visitado pelo governador em exercício, mais pais e crianças felizes e emocionadas por receberem a vacina. “Pai, faz o quê? Cuida. Se a gente ama, tem que cuidar. Acordei de madrugada e não consegui dormir mais de ansiedade. É um menino que esteva dependendo dessa dose para poder fazer as atividades dele. É uma satisfação cuidar de quem a gente ama. Tenho mais uma menina de 6 anos e estou esperando a vez dela”, afirmou Roberto Felipe Machado, de 59 anos, que acompanhava o pequeno Guilherme Machado, de 11 anos, na fila. “Sou diabético e estou bem ansioso para me imunizar e retomar minhas atividades”, disse.

Após a vacinação, Guilherme já adiantou que iria mandar mensagem a todos os amigos reforçando a importância da vacinação. “Precisamos proteger a nós mesmos e os outros”, finalizou.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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