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Drenagem na Colônia Agrícola Kanegae caminha para conclusão 

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200 toneladas de pedra, em média, são utilizadas diariamente para inibir a erosão causada pelas chuvas

O GDF iniciou, nesta terça-feira (4), a manutenção em um trecho de via que desbarrancou na Colônia Agrícola Kanegae. A erosão, causada pela força da água da chuva, aconteceu no primeiro dia deste ano, interditando parte da pista próxima à Escola Classe Kanegae. Cones e fitas de isolamento orientam os motoristas. Na parte demarcada pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros do DF, apenas uma faixa do asfalto pode ser utilizada durante a execução da obra, que envolve drenagem e aterramento num primeiro momento.

Homens e máquinas a postos, obras seguem em ritmo avançado para consertar estragos causados pelas chuvas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Os serviços estão sendo executados pela Novacap, com o apoio da Administração do Riacho Fundo. Se a chuva não atrapalhar, essa primeira etapa do serviço será finalizada na sexta (7). “Não temos medido esforços para garantir a segurança da comunidade e minimizar os transtornos”, afirma a administradora de Riacho Fundo, Ana Lúcia Melo. “Todas as providências foram tomadas em tempo recorde”.

Cerca de 15 pessoas trabalham na região, com ajuda de duas pás mecânicas e uma escavadeira. Pelo menos dez caminhões por dia levam para o local entre 180 e 200 toneladas de pedra grande para inibir a erosão causada pela chuva. A próxima fase da ação, prevista para começar na próxima semana, consiste na reconstrução da calçada e parte do asfalto.

“Todo esse material pesado vem da Novacap; areia e brita estão vindo da administração, além do maquinário e operacionalização da logística”, explica o gerente de obras da Administração Regional do Riacho Fundo, Péricles Soares. “A drenagem é um sistema de filtro usando em situações como essa, colocando pedras grandes, britas e depois jogando a terra, o que evita a erosão.”

Resposta rápida

O aposentado Carlos Santos acompanha os serviços: “Foi rápida mesmo a intervenção, porque já vi obras desse tipo demorarem para acontecer”

O aposentado Ruy Guerra, 70 anos, elogia a ação rápida do GDF diante do problema: “Fiquei até surpreso com a agilidade. Por ser área um pouco afastada, pensei que fosse demorar, mas foi bem rápida a ação do governo, estão todos de parabéns. Moro aqui há mais de 15 anos, e nunca aconteceu nada desse tipo”.

Há dez anos morador da Colônia Agrícola Kanegae, o também aposentado Carlos Santos, 56 anos, foi outro que se impressionou com a força-tarefa montada pelo GDF para solucionar o acidente. “Foi rápida mesmo a intervenção, porque já vi obras desse tipo demorarem para acontecer”, diz. “Aqui tem um fluxo de carro grande, milhares de carro mesmo, era preciso agir rápido mesmo”.

Um dos cinturões verde do DF, referência no cultivo de hortaliças, a Colônia Agrícola Kanegae do Riacho Fundo foi criada antes da inauguração da capital por imigrantes japoneses.

Cerca de 25 famílias moram na região, impulsionando intenso tráfego de carros e caminhões, boa parte veículos carregados de produtos levados para a Ceasa.

“Infelizmente as fortes chuvas têm causado alguns transtornos, mas a Novacap, em parceria com as administrações regionais, tem agido prontamente para recuperar os danos”, avalia o presidente da Novacap, Fernando Leite. “Todas as equipes seguem atentas e de prontidão para atender as cidades.”

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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