Geral
Taguatinga Norte ganha estacionamento com 49 vagas
Trabalhos são executados a partir de demandas encaminhadas pelas administrações regionais
Cidades do DF estão sendo beneficiadas com a restauração de calçadas já existentes e com a implantação de rotas acessíveis para os pedestres. As ações fazem parte de um pacote de obras, no valor de R$ 1.639.000, financiadas por meio de emendas parlamentares.
Os recursos vão custear obras em Brazlândia, Ceilândia, Gama, Taguatinga, Pôr do Sol/Sol Nascente, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia e Santa Maria. As obras são executadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a partir de demandas das administrações.
A QNJ 10, na região norte de Taguatinga, foi uma das primeiras áreas beneficiadas com os recursos. A quadra ganhou um novo estacionamento, com 49 vagas, e calçadas. O novo estacionamento soluciona o antigo problema de falta de vagas em locais apropriados. Bastante movimentada, a QNJ 10 abriga quatro escolas, a igreja presbiteriana, a sociedade de amparo ao menor Casa do Caminho e diversos estabelecimentos comerciais.
Trânsito intenso
O movimento de veículos na quadra, que já é grande, se intensifica, durante a semana, nos horários da entrada e saída de estudantes das escolas e nos momentos em que são realizados os cultos religiosos.
Secretária da 4ª Igreja Presbiteriana de Taguatinga, Marília Livina de Araújo ressalta a importância da construção de um estacionamento na área especial da quadra. “Os pais dos alunos estacionavam os carros até em frente aos portões da igreja, atrapalhando muito a entrada e saída dos fiéis”, conta. “Muitas vezes, os carros até trancavam o portão da igreja”.
“Já foi feita muita coisa boa nessa área. Antigamente não dava para a gente andar direito por aqui” Joilsson Alves dos Santos, balconista
A auxiliar administrativa Pâmela Samara Pereira Nogueira, que trabalha em uma das unidades do Colégio Biângulo, avalia: “O novo estacionamento vai dar mais segurança para os pais quando deixam ou buscam as crianças na escola. Vai ser bom também para os motoristas das vans escolares, que agora têm um lugar certo para estacionar”.
Morador do Setor M Norte, o auxiliar de limpeza João Gonçalves da Silva, 70 anos, afirma conhecer como ninguém a região e não poupou elogios para a obra que deu destinação nova ao terreno baldio da QNJ 10. “Passo todos os dias por aqui”, afirma. “Antes, era só o mato tomando conta, e agora ficou um lugar bonito. E foi serviço rápido. Ficou outra coisa de tão bom”.
Calçadas para pedestres
Além do novo estacionamento, caminhos onde proliferavam buracos ou matagal receberam calçadas apropriadas para o trânsito de pedestres. É o que relata o balconista Joilsson Alves dos Santos, 35 anos, que morou na QNL de Taguatinga até os 22. “Já foi feita muita coisa boa nessa área”, diz. “Melhorou bastante mesmo. Antigamente não dava para a gente andar direito por aqui. Era muito perigoso. Não tinha calçadas e nem iluminação nas ruas”.
Para a dona de casa Vanilda Anália Sousa, 61 anos, melhorias na cidade nunca são demais. “Está bom, mas ainda precisa melhorar”, lembra. “Tem que ter calçadas em todos os lugares; e, quando eles forem construir essas calçadas, já podem aproveitar para consertar o escoamento da água”.
O administrador de Taguatinga, Renato Andrade, ressalta a importância da construção do estacionamento e calçadas na QNJ 10. “São obras que atendem o interesse da comunidade local, especialmente na melhoria das condições do trânsito, já que a área ganhou 49 novas vagas para estacionamento”, avalia. “Nessa região concentram-se colégios e igrejas. Com certeza, essas benfeitorias vão ajudar a melhorar a segurança de alunos e professores”.
O administrador destaca a colaboração e o apoio do governador Ibaneis Rocha no atendimento das demandas locais: “Ele tem sido decisivo na solução das questões apresentadas pela população. Já são 500 milhões de reais liberados para atender demandas dos 260 mil habitantes de Taguatinga”.
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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