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Operação DF Livre de Carcaças já recolheu 758 veículos

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“A ação mostra a interação e integração da segurança pública de forma geral e é primordial para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses”Marcelo Batista, coordenador dos Consegs

O Guará recebeu mais uma edição da operação DF Livre de Carcaças nesta terça-feira (14). É a quinta vez desde o lançamento da ação, em fevereiro de 2020. Foram retiradas dez carcaças das ruas da região, contabilizando 87 carros abandonados recolhidos no Guará. Em todo o DF, o total chega a 758 veículos recolhidos. Além de contribuir com a sensação de segurança da população, a operação tem como objetivo eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, zika e chikungunya.

“É uma operação de sucesso e em consonância com o Governo do Distrito Federal (GDF), em que retiramos carcaças abandonadas que servem não só para possíveis práticas de crimes, como também para focos do mosquito da dengue”, aponta o secretário de Segurança, Júlio Danilo.

Com a retirada de mais 10 veículos abandonados da ruas do Guará, 758 unidades já foram recolhidas pela operação DF Livre de Carcaças | Fotos: Divulgação/SSP-DF

A operação é realizada sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), em parceria com as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, Departamento de Trânsito (Detran-DF), Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Secretaria de Saúde (SES) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).

De acordo com o coordenador dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) na SSP-DF, Marcelo Batista, a identificação dos carros abandonados acontece por meio da  parceria com os Consegs, administrações regionais e também por meio do envio de informações para o e-mail [email protected].

“Entendemos a relevância de uma ação como essa e o Guará foi contemplado com cinco edições neste ano, o que nos deixa muito agradecidos ao governador Ibaneis Rocha e ao secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, pelas ações designadas à população guaraense”Luciane Quintana, administradora regional do Guará

“A ação mostra a interação e a integração da segurança pública de forma geral e é primordial para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses”, ressalta Batista. “O veículo deve apresentar características como material abandonado, carro aberto e vidros quebrados, por exemplo”, completa.

Para a administradora regional do Guará, Luciane Quintana, o trabalho em parceria tem sido essencial para redução dos casos de dengue e aumento da sensação de segurança da população: “A Administração Regional do Guará contribuiu com o mapeamento dos veículos em situação de abandono e atua em parceria com a SSP-DF para atender toda a demanda da cidade”.

“Entendemos a relevância de uma ação como essa e o Guará foi contemplado com cinco edições neste ano, o que nos deixa muito agradecidos ao governador Ibaneis Rocha e ao secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, pelas ações designadas à população guaraense”, acrescenta a administradora.

Ação pioneira

A DF Livre de Carcaças teve início em fevereiro de 2020 e já ocorreu em Samambaia, Candangolândia, Guará, Sudoeste, Taguatinga, SIA, Plano Piloto, Paranoá, Ceilândia, Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Sobradinho, São Sebastião, Núcleo Bandeirante, Arniqueira, Riacho Fundo II, Cruzeiro e Planaltina.

Também foram contempladas as faixas de domínio do DER, pátios da 6ª, 15ª e 19ª Delegacias de Polícia e Setor de Oficinas Sul (SOF).

*Com informações da SSP-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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