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Conferência discute tecnologias de startups israelenses

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“A cooperação técnica internacional possibilita o acesso a experiências, novos conhecimentos e práticas disponíveis em vários países. As parcerias possuem como princípio norteador cooperar para prosperar e Israel é um parceiro tradicional do GDF em diversas áreas”Renata Zuquim, chefe do EAI

A Conferência de Inovações Israelenses em Agricultura e Água foi realizada nesta quarta-feira (24) no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic). O encontro é promovido graças a uma parceria entre a Embaixada de Israel no Brasil e o Biotic, que contou com a articulação do Escritório de Assuntos Internacionais do Governo do Distrito Federal (EAI/GDF).

Para a chefe do EAI, Renata Zuquim, o evento representa o esforço empregado pelo GDF para transformar Brasília em uma cidade inovadora. “Em uma cidade que abriga uma das maiores comunidades diplomáticas no mundo, a cooperação internacional é de fundamental importância para todos os setores empenhados em prol do seu desenvolvimento socioeconômico. A cooperação técnica internacional possibilita o acesso a experiências, novos conhecimentos e práticas disponíveis em vários países. As parcerias possuem como princípio norteador ‘cooperar para prosperar’ e Israel é um parceiro tradicional do GDF em diversas áreas”, celebra Zuquim.

O encontro reúne 13 das principais startups de tecnologia agrícola, as chamadas “agritechs” israelenses do setor de água, empresários do agronegócio e governos estaduais. O embaixador de Israel, Daniel Zonshine, ressalta que a tecnologia foi o principal fator para ajudar os israelenses a superarem a falta de água. “Israel é um país onde falta água, mas a água não falta para os israelenses. Conseguimos abastecer todas as nossas necessidades. Temos um sistema forte de pesquisas que apoiam a agricultura. Com este seminário, esperamos estreitar os laços entre as economias de Israel e Brasil”, conta.

Participando da abertura da conferência, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, reforçou a importância de Israel na área tecnológica. “Israel é um país que possui muitas experiências exitosas para compartilhar com o Brasil. Mesmo diante de um contexto ambiental desfavorável, com mais da metade de seu território formado por desertos, conseguiu se desenvolver e contornar as adversidades para se tornar referência mundial no uso sustentável da água e no desenvolvimento de tecnologias para seu reúso”, explica Ribeiro.

Biotic

O diretor presidente do Biotic, Gustavo Dias Henrique, reforçou a função do Parque Tecnológico como receptor para novas empresas, startups e até mesmo universidades. O presidente estendeu o convite às empresas israelenses e acrescentou: “Só acreditamos em inovação por meio de mentes, de pessoas. Acreditamos que as universidades precisam estar aqui dentro e queremos que Israel traga as universidades para cá, que Israel traga as empresas para cá. Vamos dar todas as condições para que possamos fazer aqui esse desenvolvimento”.

Gustavo Dias Henrique também lembrou que Brasília já nasceu vocacionada à inovação. “O Parque Tecnológico de Brasília é um projeto antigo, com o objetivo de mudar a matriz econômica do DF. Nossa cidade nasceu de um sonho de JK e tem essa vocação tecnológica. Um evento como este é fundamental para a existência do Parque e reforça nosso desejo de ter em Israel um parceiro em prol do desenvolvimento tecnológico de Brasília”, afirmou.

Empresas

A Netafim, pioneira em gotejamento, é uma das empresas que participam da conferência, assim como a Homebiogas, que criou um biodigestor que reutiliza resíduos orgânicos para gerar biogás. Outras empresas como Afimilk, Alvatech, Paulee Cleantec, Kaiima Seeds, Bemagro, IAT Israel Agrotech, IDE – tratamento de água, Agroscout, Greeneye, Nuf Filtration e Ges também participaram do evento.

*Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF e da Terracap

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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