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Escolas de gestão compartilhada recebem mais instrumentos

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Mais instrumentos musicais foram entregues a escolas cívico-militares do Distrito Federal. Nesta terça-feira (9), o Centro Educacional (CED) 3, em Sobradinho recebeu 72 instrumentos, entre flautas, surdos e clarinetes. O material será utilizado para aulas e formação de bandas musicais e orquestras nas unidades escolares.

Foram adquiridos, ao todo, 720 instrumentos pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF). Além do CED 3 de Sobradinho, outras três escolas receberam o material: o CEF 1, do Riacho Fundo; o Centro de Ensino Fundamental 407, de Samambaia; e o Centro Educacional 1, da Estrutural.

Instrumentos serão utilizados em aulas e na formação de bandas musicais e orquestras nas unidades escolares | Foto: Divulgação/SSP-DF

“As aulas de música são essenciais para o desenvolvimento cognitivo dos alunos, que poderão participar da formação atendendo a critérios, como apresentar bom comportamento e rendimento escolar. Iniciamos o processo de distribuição ainda quando as aulas estavam no modelo on-line. Com o retorno presencial, as cerimônias estão ainda mais especiais”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.

A criação de uma banda de música faz parte da tradição das escolas militares, como explica o subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada da SSP-DF, coronel Alexandre Ferro. “A música contribui para o desenvolvimento integral do aluno, desde a socialização e a criatividade até aspectos como a fala e a respiração. Além disso, agrega mais qualidade ao processo de ensino e aprendizagem. As bandas de música fazem parte da identidade da escola cívico-militar”, relata.

CED 3, que recebeu novos instrumentos musicais nesta terça, atende 1.619 estudantes do ensino fundamental, especial e médio

A CED 3 atende 1.619 estudantes do ensino fundamental, especial e médio. Para o diretor da instituição, Geraldo Calado, as aulas de música e formação da banda serão essenciais para o desenvolvimento complementar dos alunos.

“A aquisição dos instrumentos musicais e as aulas de música e formação de banda são de extrema importância. O modelo de ensino compartilhado exerce influência positiva sem precedentes, desperta talentos e interesses, trabalha a responsabilidade, a disciplina, o compromisso, o senso de pertencimento e, acima de tudo, a capacidade de desenvolver trabalho em grupo. Estamos muito gratos por nossa escola fazer parte deste projeto”, avalia.

O secretário executivo de Gestão Integrada, Agnaldo Mendonça, representou o secretário de Segurança Pública na cerimônia.

Cívico-militar

O modelo de compartilhamento de ensino é uma parceria entre a SSP-DF e a Secretaria de Educação. Desta forma, a Segurança é responsável pela gestão disciplinar, empregando o efetivo da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) na coordenação de atividades extracurriculares e nas ações disciplinares voltadas à formação cívica, moral e ética do corpo discente, objetivando o bem-estar social.

Já a Secretaria de Educação responde pela gestão administrativa e pedagógica das escolas e pelo cumprimento da proposta pedagógica, conforme a Lei de Diretrizes Educacionais. Atualmente, mais de 16 mil alunos estão nas 10 unidades que adotaram o modelo.

Saiba quais são as escolas:

  • Centro Educacional 3 de Sobradinho
  • Centro Educacional 308 do Recanto das Emas
  • Centro Educacional 1 da Estrutural
  • Centro Educacional 7 da Ceilândia
  • Centro Educacional Condomínio Estância III de Planaltina
  • Centro Educacional 1 do Itapoã
  • Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga
  • Centro de Ensino Fundamental 1 do Núcleo Bandeirante
  • Centro de Ensino Fundamental 407 de Samambaia
  • Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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