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Fãs desolados se despedem de Marília Mendonça em velório

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Uma fila quilométrica com milhares de fãs está formada para acesso ao Goiânia Arena, ginásio onde ocorre o velório da cantora sertaneja Marília Mendonça e de seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho. Estima-se que cerca de 100 mil pessoas irão transitar pelo local. A capacidade do ginásio Goiânia Arena, em sua lotação máxima, é de 15 mil, o que não deverá ser atingido devido aos protocolos sanitários de prevenção à covid-19.

O velório, que teve início por volta de 13h,. O sepultamento, às 17h30, contará com a presença apenas de familiares. A despedida movimenta fãs desolados. Jéssica Oliveira passou a noite na porta do ginásio se preparando para se despedir. Ele conta que chegou ao local às 22h de ontem (5).

“Eu madruguei aqui. Trouxe café, água, cobertor”, disse em entrevista à TV Brasil Central, emissora pública vinculada ao governo de Goiás e afiliada à TV Cultura. “Até seis da manhã não tinha ninguém. Aí as pessoas começaram a chegar. É um impacto grande de mais. Demorou muito pra ficha cair”, acrescentou Jéssica.

Há registro da presença de fãs que viajaram mais de 100 quilômetros para marcar presença. Ketholyn Vitória diz que ainda é muito difícil acreditar. “Ontem passei o dia escutando música dela. Quando fiquei sabendo, caí aos prantos. Chorei a noite inteira”, relatou à emisora goiana. “É um pesadelo. Parece que vamos acordar e ter ela de volta fazendo seus shows”, disse Tauan Pereira, que também foi ouvido pela TV.

No auge de seu sucesso e movimentando multidões em suas apresentações, Marília Mendonça morreu ontem (4) aos 26 anos após sofrer um acidente de avião. Ela se deslocava para a cidade de Caratinga (MG) onde a cantora faria um show à noite. Todos os cinco tripulantes morreram. Além da cantora sertaneja e de seu tio, estavam na aeronave seu produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o co-piloto Tarciso Pessoa Viana. Investigações para apurar as causas do acidente já estão sendo conduzidas pela Polícia Civil de Minas Gerais e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão do Comando da Aeronáutica.

Sua morte comoveu a comunidade de artistas e também diversas autoridades brasileiras, que deixaram mensagens de pesar nas redes sociais. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, decretou luto oficial de três dias. A cantora deixa seu filho Léo, que fará dois anos no próximo mês. Ele é fruto de seu relacionamento com o cantor Murilo Huff, de quem se separou em setembro deste ano. “Eu ainda não tenho palavras que consigam expressar a dor que eu sinto no peito agora, mas passo aqui para agradecer à todas as mensagens de apoio e preocupação comigo e com o Léo”, escreveu Huff, nas redes sociais.

Ônibus com equipes de vários artistas estão estacionados nos arredores do ginásio. Marcam presença no velório outros nomes do sertanejo como Henrique e Juliano e Di Paullo e Paulino. Coroas de flores são assinadas por Zezé di Camargo, Chitãozinho e Xororó, Bruno e Marrone, Maiara e Maraísa, Zé Neto e Cristiano, entre outros.

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Geral

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“Caminhos assistenciais” do Governo Federal liberam rodovias para garantir abastecimento do Rio Grande do Sul

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Prioridade é a liberação ágil de trechos essenciais para assegurar o fluxo de veículos com suprimentos, comida, oxigênio e combustível

Com mais de 400 cidades atingidas pelo alto volume de chuvas que caiu sobre o território gaúcho, o Governo Federal desenvolveu um plano emergencial para reestabelecer o fluxo viário em rotas estratégicas para assegurar o atendimento da população e impedir o desabastecimento de itens essenciais para a população do Rio Grande do Sul.

“Esses caminhos assistenciais, como estamos chamando, são para garantir salvamento e abastecimento do estado, sobretudo com oxigênio e remédio, comida e água, além da chegada de combustível, para não haver outras paralisações nesta crise e intensificarem ainda mais o sofrimento do povo gaúcho neste momento”, informou o ministro dos Transportes, Renan Filho. “É um plano de trabalho com prioridades a serem adotadas em 48 horas”.

Para isso, são usados maquinários pesados, como tratores, escavadeiras, guindastes e caminhões. Há cerca de 200 equipamentos e 600 homens atuando diretamente no estado. Em alguns pontos de rompimento de trechos de estrada, a solução é preencher as brechas com pedras para permitir a passagem dos veículos. Um dos trechos liberados é a BR 290, que liga Porto Alegre a Santa Maria e segue até a fronteira com a Argentina, por onde passa 30% do comércio internacional do país. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de concessionárias e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) seguem no para restabelecer o fluxo viário.

“Liberamos o fluxo na BR 290. O momento é de trabalhar pela preservação da vida, reencontro das famílias e reconstrução do Rio Grande do Sul. Nesses caminhos serão permitidos transporte de alimentos, remédios, oxigênio, combustíveis, resgates e pacientes em ambulâncias”, comentou o ministro.

Já estão liberados também trechos das BRs-116/RS, entre Estância Velha a Nova Petrópolis; de Vacaria a Campestre da Serra; e de Caxias a São Marcos. Também foi restabelecido o fluxo na BR-392/RS, de Santa Maria a Caçapava do Sul, possibilitando o acesso ao Porto de Rio Grande, beneficiando a região de Pelotas. Até esta quarta-feira (8/5), serão realizadas ainda as seguintes liberações: na BR-116/RS, sentido norte do estado, no trecho do Viaduto da Scharlau, e a ponte sobre o Rio dos Sinos.

 

Na BR-470, passagem liberada de Carlos Barbosa a Montenegro; na BR-386, a ponte sobre o rio Taquari, em Estrela e Lajeado também teve o fluxo retomado, assim como na BR-290, de Eldorado a Santa Maria, com construção de um bueiro. Já no caso da BR-158, de Santa Maria a Cruz Alta, o trânsito ainda ocorre com escolta, apenas para passagens de veículos emergenciais, pois há risco no trajeto. Trânsito liberado também na BR-448, a Rodovia do Parque.

Para o ministro, chama a atenção nesse desastre a amplitude, a velocidade com que as águas subiram e a demora no escoamento, o que dificulta o dimensionamento da crise e o atendimento. “A prioridade agora é salvar vidas, liberar vias para passagem de equipes de resgate e pronto socorro e, depois, pensarmos na reconstrução”, listou.

Rodovias liberadas e em processo de liberação

1 BILHÃO – Em reunião com parlamentares na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o ministro ainda informou que cerca de R$ 1 bilhão serão destinados pelo Governo Federal à reconstrução de rodovias federais, além do orçamento previamente destinado ao estado de R$ 1,7 bilhão.

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