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Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial toma posse

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O Mês da Consciência Negra começou no Distrito Federal com a solenidade de posse dos primeiros integrantes do Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial (Codipir), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). A posse ocorreu nesta quinta-feira (4), no Salão Nobre do Palácio do Buriti, com presença de autoridades e movimentos sociais atuantes nesta temática.

“A implementação desse conselho vai trazer ainda mais representatividade às pessoas negras, que somam 57% da população do DF. A luta continua”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania

Assumiram suas funções 22 conselheiros, sendo 11 indicados pelo governo e 11 representantes de organizações da sociedade civil, definidas em um processo seletivo feito com transparência e ampla participação de entidades, organizações não governamentais (ONGs), associações e outras instituições com atuação em prol da igualdade racial.

“Na Sejus, o nosso trabalho é incansável para que todos tenham oportunidades. A implementação desse conselho vai trazer ainda mais representatividade às pessoas negras, que somam 57% da população do DF. A luta continua”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Para o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Sejus, Juvenal Araújo, este é um momento histórico para o DF. “Fico muito feliz em ver o povo negro ocupando este espaço, aqui no centro do poder. Por mais que tentem nos invisibilizar, não somos invisíveis! Estamos em todos os espaços, mostrando nosso poder”, disse.

Assumiram suas funções no Codipir 22 conselheiros, 11 indicados pelo governo e 11 representantes de organizações da sociedade civil que atuam em prol da igualdade racial | Foto: Ascom/Sejus

O Codipir foi instituído neste ano pelo governador Ibaneis Rocha, por meio da Lei nº 6.789, de 14 de janeiro de 2021. O colegiado substituiu o Conselho de Defesa dos Direitos do Negro, com a proposta de fortalecer as políticas públicas voltadas à população negra, mas também de indígenas e povos tradicionais.

“Por mais que tentem nos invisibilizar, não somos invisíveis! Estamos em todos os espaços, mostrando nosso poder”Juvenal Araújo, subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Sejus

Trata-se de um espaço democrático em que o poder público e a sociedade civil atuarão em conjunto na formulação de projetos de combate ao racismo, de garantia de direitos, de cidadania e de justiça social, além de fiscalizar a implementação dessas ações.

Os integrantes governamentais foram indicados pelas pastas responsáveis pelas áreas de Direitos Humanos, Igualdade Racial, Criança e Adolescente, Cultura e Economia Criativa, Esporte, Juventude, Educação, Saúde, Habitação, Mulheres e Segurança Pública.

Representando a sociedade civil estão a Associação de Mulheres pela Equidade (Ame), Movimento Negro Unificado (MNU-DF), Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil (ANNEB), Coletivo Yaa Asantewaa, Tinha Que Ser Preto Oficial, Fraternidade Universalista da Divina Luz Crística (FULDC), Conselho Regional de Serviço Social, Ílé Ásé Omi Layó, Ilê Axê Oyá Bagan, Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro) e Associação Maria de Nazaré.

Dia da Favela

Após a posse dos conselheiros, a Sejus promoveu, com a Central Única das Favelas (Cufa-DF), uma celebração ao Dia da Favela, na Estação Cidadania/CEU das Artes na QNR 2, em Ceilândia. O evento levou para a comunidade uma programação cultural, com artistas locais.

Entre os participantes estavam Marcelo Café, MC Nego Palozo, Keven Paka, DJ Paulo Sérgio, Mc Crazy, Mano Dhyaga, Débora Glamurosa, Grupo Alto Astral, DJ Ocimar, In the Hood, N Santos (poeta), Cézar Rodrigues, ElaFav (B.Boys), Batalha da Ideia vs Batalha do Terminal, Grafite Kelly, Máfia Norte e Edmar Silva.

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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