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Hospital de Planaltina ganhará leitos de UTI e diálise

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Uma demanda antiga da população de Planaltina será atendida pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O hospital regional da cidade terá, pela primeira vez, leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e estrutura para procedimentos de diálise. Atualmente, os pacientes precisam procurar outras regiões, como Sobradinho, Ceilândia, Samambaia e Plano Piloto, para receberem esses atendimentos.

O diretor de Edificações da Novacap, Rubens Oliveira, explica que serviços vão ampliar atendimento do hospital | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

Os novos leitos fazem parte do projeto do novo bloco auxiliar do Hospital Regional de Planaltina, cujas obras já estão em processo de licitação. O valor estimado da contratação é de R$ 20.627.809,19. O certame está programado para o dia 19 deste mês.

Com três pavimentos, a edificação terá uma área total de 3.935,49 m² para comportar nove leitos de UTI, dois consultórios e sete poltronas de diálise, além de áreas de internação pediátrica e para adultos; serviços de odontologia, fisioterapia e fonoaudiologia; núcleo de vigilância epidemiológica e de vacinas e unidade de serviço social, entre outros setores. A área administrativa do hospital também será transferida para o novo bloco.

O Hospital Regional de Planaltina abrange todas as especialidades básicas e costuma receber pacientes com traumas devido à proximidade com rodovias. “Como [o hospital] atende a um número grande de pacientes, os leitos não comportam mais a população atual da cidade”, explica a superintendente da Região de Saúde Norte, Sabrina Gadelha. A unidade de saúde recebe uma média superior a 12 mil pacientes por mês.

“Essa é uma reivindicação de décadas e chega em boa hora”, avalia o administrador de Planaltina, Célio Rodrigues. “O nosso governador Ibaneis Rocha está atendendo a um pedido da comunidade que trará um grande benefício. Nesse tempo de pandemia, ter um hospital em uma região de 200 mil habitantes sem UTI é algo muito crítico. Teremos essa adequação de serviços.”

Projeto e obras

O projeto do novo bloco foi desenvolvido por uma empresa credenciada à Novacap, com avaliação e aprovação da companhia urbanizadora, levando em consideração as necessidades da regional de saúde. “A demanda principal era a construção de uma edificação adjacente à principal para comportar leitos de UTI, salas de diálise e a parte administrativa para atender a população que carece desse serviço no hospital existente”, comenta o diretor de edificações da Novacap, Rubens Oliveira.

Por não se tratar de uma reforma, mas da construção de um novo edifício no mesmo terreno, as obras não terão impacto no atendimento da regional. O bloco auxiliar será uma construção convencional de concreto e alvenaria. Após o término da obra, será preciso fazer uma ligação entre o prédio existente do hospital com o bloco.

As obras serão tocadas a partir de fevereiro de 2022. As empresas interessadas na licitação devem apresentar propostas para participar do certame a ser realizado este mês. Após uma avaliação da Novacap, será escolhida vencedora a empresa que apresentar o menor preço. Depois do anúncio, a expectativa é de 60 dias para o início das obras.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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