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Vacina BCG, principal forma de prevenir tuberculose em crianças

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Ofertada gratuitamente pela rede pública de saúde, a vacina BCG é a principal maneira de prevenir formas graves de tuberculose. Sua aplicação deve ser feita logo ao nascimento do bebê, ainda nas maternidades, ou o mais precocemente possível.

Imunizante é fundamental e deve ser aplicado, preferencialmente, logo que a criança nasce| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Segundo a enfermeira Fernanda Ledes, da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde (SES), atualmente todas as maternidades públicas do DF oferecem a BCG. A portaria nº 581/2018 estabeleceu a aplicação do imunizante nas maternidades públicas, Casa de Parto e Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).

“Na Casa de Parto de São Sebastião, a vacina BCG sempre foi administrada”, informa Fernanda. “Em 2018, foi implantada primeiramente no Hospital Regional de Santa Maria e, desde então, vem sendo ofertada em algumas maternidades públicas, sendo que algumas concluíram o processo de implantação em 2021 e hoje todas aplicam a vacina.”

Unidades básicas de saúde

Quando aplicada na maternidade, a BCG garante melhor cobertura vacinal, já que algumas famílias têm dificuldade, após a alta hospitalar, em procurar uma unidade básica de saúde (UBS) para imunizar o bebê.

As UBSs administram a BCG em dias determinados. Segundo Fernanda, havia alguns anos essa vacina estava com distribuição restrita porque os laboratórios produtores não conseguiram ofertar o imunobiológico em quantidade necessária.

Crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias são o público-alvo da BCG

“Assim, para não haver perda, pois a vacina vem em frascos multidoses – de dez ou 20 doses –, a orientação foi que o imunizante fosse ofertado em dias específicos para otimizar o seu uso, evitando o desperdício e a falta do imunobiológico”, informa a enfermeira.

É importante, lembra Fernanda, que a vacina continue sendo disponibilizada nas UBSs, pois algumas crianças a não recebem na maternidade pública. Os motivos podem estar relacionados a contraindicações temporárias, como em bebês com menos de 2 kg, ou quando a vacina não tiver sido aplicada antes da alta hospitalar. Além disso, muitas crianças nascem em maternidades privadas ou em domicílio.

Quando tomar?

Na rotina do calendário nacional de imunização, a vacina BCG deve ser administrada em dose única, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade.

O público-alvo da BCG são crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias. “Não existe indicação de revacinação, mesmo que a criança não apresente cicatriz vacinal”, reforça a enfermeira.

Confira aqui os dias e locais de aplicação da vacina BCG nas UBSs.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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