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Fórum Distrital debate resíduos sólidos e reciclagem

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“O GDF investe nas cooperativas de materiais recicláveis porque sabe que elas são fundamentais para uma boa gestão dos resíduos sólidos” Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU

Nesta quinta-feira (28), representantes de cooperativas que atuam com a reciclagem no Distrito Federal vão se reunir em Brasília para o 1º Fórum Distrital de Resíduos Sólidos e Valorização da Reciclagem. O evento é uma realização do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e do Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF-Sescoop/DF). O objetivo é debater desafios e propostas para melhorar a coleta seletiva e aumentar os índices de reciclagem na capital do país.

O fórum terá como tema “As cooperativas de catadores e a gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal”. O evento, que começa às 8h30 no Hotel Brasília Imperial, será um marco na criação de um ambiente adequado para a atuação das cooperativas, buscando segurança jurídica, viabilidade econômica, social e ambiental.

O fórum tem o objetivo de identificar os desafios e apontar as soluções para o fortalecimento das cooperativas como organizações adequadas para realizar o trabalho, com geração de renda e qualidade de vida para os catadores| Foto: Divulgação/SLU-DF

O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, destaca a importância do encontro como forma de compartilhar conhecimento e buscar soluções.

“O GDF investe nas cooperativas de materiais recicláveis porque sabe que elas são fundamentais para uma boa gestão dos resíduos sólidos”, afirma. “Esse fórum vai nos ajudar a identificar desafios e também apontar soluções para que a gente possa, cada vez mais, fortalecer o trabalho dessas organizações, fundamentais para gerar emprego e renda, e também para melhorar os índices de reciclagem no Distrito Federal”, acrescenta.

“Esse fórum nos mostra que o governo está aberto ao diálogo para encontrar soluções”Cleusimar Andrade, presidente da Rede Alternativa e da Recicle a Vida

Para o presidente da OCDF, Remy Gorga Neto, o fórum será um marco importante em um momento em que todos os estados brasileiros estão preocupados com a destinação adequada de seus resíduos.

“Tratamento, coleta, triagem, separação e reaproveitamento estão se transformando em questões cada vez mais importantes e as cooperativas têm surgido como parceiras nesse processo, como organizações adequadas para fazer esse trabalho, com geração de renda e qualidade de vida para os catadores”, avalia.

Representantes e trabalhadores de diversas cooperativas já confirmaram participação no encontro. O presidente da Rede Alternativa e da Recicle a Vida, Cleusimar Andrade, elogia a iniciativa. “Uma das nossas maiores reivindicações é a ampliação da participação das cooperativas na coleta seletiva. Esse fórum nos mostra que o governo está aberto ao diálogo para encontrar soluções. Esperamos que do encontro saiam encaminhamentos importantes para todos, especialmente para os trabalhadores das cooperativas”, destaca.

Serviço

– 1º Fórum Distrital de Resíduos Sólidos e Valorização da Reciclagem
– Data: 28/10
– Horário: 8h30 às 18h30
– Local: Brasília Imperial Hotel (St. Hoteleiro Sul Quadra 3 – Asa Sul, Brasília)
– Inscrições: https://bit.ly/1ºForumDistrital

*Com informações do SLU-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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