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Emater-DF distribui mudas de capim a produtores rurais

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Para dar continuidade ao trabalho iniciado em 2020, a Emater-DF iniciou a distribuição de mudas do capim BRS Capiaçu, uma variedade melhorada do capim-elefante, a produtores rurais atendidos pela empresa. O objetivo é multiplicar o material genético disponível e garantir aos produtores acesso a um tipo de alimento que melhore a alimentação e fertilidade do rebanho, os índices de produção de carne e leite e a saúde dos animais.

O capim BRS Capiaçu é uma variedade melhorada do capim-elefante que foi desenvolvida pela Embrapa | Foto: Divulgação/Emater-DF

A distribuição do capim é resultado de uma parceria da Emater-DF com a Embrapa Cerrados. A variedade foi desenvolvida por pesquisadores da Embrapa Gado de Leite, a partir do programa de melhoramento do capim-elefante, e está sendo validada em várias regiões do país, entre elas o Distrito Federal, onde esse trabalho é conduzido pela Emater-DF.

“Um dos maiores problemas que geram baixa de produtividade, principalmente no período seco do ano, é a falta de quantidade e qualidade de comida. Como esse capim produz muito, a chance de melhorar a produção de carne e leite é alta”Maximiliano Cardoso, coordenador de Ruminantes e Equídeos da Emater-DF

Vantagens

Para se ter uma ideia de suas vantagens, o coordenador de Ruminantes e Equídeos da Emater-DF, Maximiliano Cardoso, explica que o BRS Capiaçu produz três vezes mais do que o capim-elefante comum. E sua capacidade de multiplicação também é muito maior – a cada hectare plantado, é possível multiplicar a área em cerca de 30 vezes.

“Essas mudas que estamos distribuindo agora foram feitas pelos próprios produtores rurais daqui, que já estão testando o capim e agora estão disponibilizando as mudas para outros produtores”, conta.

Além disso, o valor nutricional deste capim também é melhor. “Um dos maiores problemas que geram baixa de produtividade, principalmente no período seco do ano, é a falta de quantidade e qualidade de comida. Como esse capim produz muito, a chance de melhorar a produção de carne e leite é alta. Ele pode ser usado no período das águas, como corte, e também na seca, conservado via silagem”, explica.

Assistência técnica

Para garantir a produtividade e qualidade do capim, o produtor precisa observar as condições de fertilidade do solo, chuvas, irrigação, plantio e tratos culturais. Por isso, Maximiliano Cardoso ressalta a importância do produtor seguir as recomendações técnicas.

“O BRS Capiaçu tem um enorme potencial de uso, mas necessita da indicação e acompanhamento técnico para auxiliar na tomada de decisão do produtor sobre qual a área a ser plantada, forma de uso, espécies animais (bovinos, caprinos, ovinos e equídeos), dentre outros fatores. A Emater-DF está à disposição, contribuindo para a melhoria dos índices produtivos e de rentabilidade da pecuária do Distrito Federal”, reforça.

Quem está recebendo os feixes de mudas são os produtores atendidos pelos escritórios locais da Emater-DF. Os técnicos locais estão responsáveis por entregar o material aos produtores e acompanhar o plantio e uso do capim na dieta dos animais, ajustando o manejo alimentar e nutricional dos animais. Cerca de 50 extensionistas passaram por capacitação técnica para nivelamento das informações e troca de experiências sobre o cultivo e uso do capim BRS Capiaçu.

*Com informações da Emater-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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