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Sarau promove habilidades artísticas de idosos

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“Eu fiz o serviço de pintor, de pedreiro, ajudei a montar a decoração. Fiz de tudo para não faltar nada na nossa festinha”, conta José Roberto da Silva, de 68 anos, que, entre idas e vindas, desde 2018, tem no Serviço de Acolhimento Institucional para a Pessoa Idosa (Saipi), unidade gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), um local seguro e de referência, onde ele recebe atendimento socioassistencial quando precisa.

O local que serviu de palco para o Sarau do Saipi é uma sala ampla, uma espécie de galpão que estava desocupado e agora será utilizado pela unidade para promover oficinas com os acolhidos| Foto Divulgação/Sedes

Há dois meses na unidade, João foi um dos acolhidos que ajudou a organizar o Sarau do Saipi, evento organizado pela unidade para os 35 acolhidos que atualmente vivem no local, em comemoração ao Dia Internacional do Idoso. A unidade atende homens idosos a partir dos 60 anos de idade, que não tem moradia fixa, nem condições de se sustentar.

“Eventos como esse são importantes para o resgate da autonomia e autoestima desses acolhidos. A unidade não é apenas um local para dormir e fazer as refeições, serve também para mostrar ao idoso que ele faz parte da nossa sociedade e tem muito a contribuir”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

O evento contou com apresentações artísticas organizadas pelos próprios acolhidos, leitura de poesia e uma exposição de arranjos de plantas e vasos de cimento produzidos pelos usuários, conhecido como “Jardim da Motivação”.

“São todas as atividades desenvolvidas pelos acolhidos. São os idosos que fazem os vasos, que moldam, que pintam, que lixam. A ideia é mostrar todo o trabalho que é desenvolvido aqui na unidade”, destaca a gerente do Saipi, Sônia de Lourdes Assis Neto.

“Esta é uma unidade que acolhe pessoas idosas. Eventos como esse são importantes para o resgate da autonomia e autoestima desses acolhidos, onde eles podem mostrar suas habilidades, onde eles participam diretamente de toda festa, que foi feita para eles. A unidade não é apenas um local para dormir e fazer as refeições, serve também para mostrar ao idoso que ele faz parte da nossa sociedade e tem muito a contribuir”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

Segundo gerente do Serviço de Acolhimento Institucional para a Pessoa Idosa, Sônia de Lourdes Assis Neto, o local que serviu de palco para o Sarau do Saipi é uma sala ampla, uma espécie de galpão que estava desocupado e agora será utilizado pela unidade para promover oficinas com os acolhidos.

“Aqui temos também oficinas de informática e de pintura em tela. Conseguimos um espaço mais amplo agora, onde foi realizado o sarau e onde será possível fazer essas e outras atividades com mais distanciamento social e segurança para todos”, finaliza.

Acolhimento Institucional

O Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias, Mulheres e Idosos, oferta acolhimento imediato e provisório à população em situação de rua e desabrigo, buscando garantir condições de estadia, convívio e endereço de de referência, além de atender de forma qualificada e personalizada.

Para saber sobre as vagas disponíveis e como ser acolhido, é preciso procurar ou entrar em contato com o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou Serviço Especializado em Abordagem Social, que providenciarão o atendimento e o pedido da vaga no serviço de acolhimento via Central de Acolhimento.

*Com informações da Sedes

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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