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Campeão em parcerias, ‘Adote uma Praça’ ganha site

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Boas ideias existem para ser compartilhadas e multiplicadas. Criado há dois anos e oito meses pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), o programa Adote uma Praça abre o mês que começa nesta sexta-feira (1º) em formato ampliado: agora, virou um site. Desta forma, amplia-se o acesso às informações sobre seu conteúdo.

Quem já conhece a iniciativa, comemora. “Convém divulgar mais o Adote uma Praça, pois não é do conhecimento geral”, afirma Júlio Cintra, morador do Gama e que, por meio do programa da Sepe, adotou a praça Pioneiros de Brasília, em sua cidade, investido em melhorias no local. “Acredito que esse é um programa muito válido, pois a sociedade e o governo trabalham juntos”, resume.

Lançamento do site amplia o acesso às informações sobre o programa |Arte: Divulgação/Sepe

“Com esse programa, Brasília adota uma política pública ajustada às melhores experiências que temos no mundo” Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Além de notícias sobre áreas já incluídas no âmbito do Adote uma Praça e matérias veiculadas na mídia, a página conta com downloads de documentos necessários para se fazer uma adoção de espaços ou equipamentos públicos, legislação, fotos dos locais adotados e enquetes, entre outras informações.

O objetivo é ampliar o conteúdo para a população e empresários que ainda têm dúvidas sobre adoção, mostrando que é fácil e vale a pena cuidar de um espaço público. Na avaliação do diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi, o Adote uma Praça já é um facilitador para as agendas empresariais e tem a vantagem singular de desburocratizar.

“Quem fica com a burocracia é a secretaria [de Projetos Especiais], que faz esse trabalho com outras secretarias e órgãos governamentais”, afirma. “Com esse programa, Brasília adota uma política pública ajustada às melhores experiências que temos no mundo”. A CNI adotou uma área entre o edifício Touring e o Museu da República que será transformada em um corredor cultural.

Participação

O secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, explica que, por determinação do governador Ibaneis Rocha, a pasta passou a ser mais ativa no processo de adoção. “E foi exatamente por isso, seguindo essa premissa, que fomos atrás de conhecer ainda mais as necessidades das pessoas que vivem nas regiões administrativas”, diz.

Andrade lembra que, durante o processo de reforma da W3 Sul, a equipe técnica da Sepe foi, in loco, apurar as urgências dos empresários e cidadãos que usam a avenida. Com isso, novas adoções surgiram. “Agora, com o site, vamos fazer isso virtualmente também – o que vai aumentar, consideravelmente, as parcerias do GDF com a população e empresários”, pontua.

Para que isso seja possível, o site conta com a seção A Palavra é Sua, onde as informações serão dadas pelos próprios cidadãos, que vão responder enquetes sobre possíveis espaços a serem adotados em suas regiões.

“O programa dá o caminho para pessoas e empresas se organizarem e mudarem de forma proativa os cenários em que estão inseridas, requalificando espaços de forma que os mesmos agreguem valor sobre múltiplas perspectivas”, destaca o empresário Miguel Galvão, que adotou um beco na 506 Sul e avalia o Adote uma Praça como importante ferramenta de participação civil no desenvolvimento urbano.

Parcerias

Presente em 22 regiões administrativas (RAs), o Adote uma Praça se consolidou como um campeão de parcerias no DF. Até agora, são 162 propostas de adoção, das quais 55 já foram entregues, 32 se encontram em fase de implantação e 58 em análise pela equipe técnica.

“Tudo é válido quando um governo trabalha junto para dar essa consciência do pertencimento a um local. Nada mais do que justo que a comunidade participar dos cuidados” Roberto Andrade, secretário de Projetos Especiais

Embora tenha as praças como principal foco, o objetivo do programa é firmar parcerias com empresários e moradores do DF para a manutenção e recuperação de logradouros públicos de outros tipos, como jardins, balões rodoviários, estacionamentos, canteiros de avenidas, pontos turísticos, monumentos, parques infantis e Pontos de Encontro Comunitário (PECs).

Todos esses espaços têm que continuar com uso livre pela comunidade. O intuito é incentivar o trabalho em conjunto com pessoas físicas e empresas que tenham interesse em adotar áreas por um período determinado.

“Não podemos nos esquecer que esse é um programa que cresceu tanto, foi tão bem-aceito pela população e pelo empresariado, que está servindo de inspiração para outras secretarias”, reforça o secretário de Projetos Especiais. “Foi uma grande sacada do nosso governador Ibaneis Rocha”. Ele se refere aos programas Adote um Abrigo, criado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob); Adote uma Escola, que deve ser lançado em breve pela Secretaria de Educação (SEE); Adote um Parque, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), e Adote uma Quadra, projeto em estudo pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL).

“Tudo é válido quando um governo trabalha junto para dar essa consciência do pertencimento a um local”, ressalta. “Um local que é público, ou seja, é da população. Nada mais do que justo que a comunidade participar dos cuidados.”

Conheça o site.

*Com informações da Secretaria de Projetos Especiais

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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