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FAC Multicultural II investe R$ 58 milhões em projetos do DF

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Retomar as atividades econômicas da cultura do Distrito Federal é a proposta do FAC (Fundo de Apoio à Cultura) Brasília Multicultural II, lançado nesta quarta (29) pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec). Com investimento total de R$ 58 milhões, o Edital nº 26/2021, do FAC, vai contemplar projetos de cinema e grandes eventos, com geração de cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos.

O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, comemora: “Como nunca antes, todas as linguagens culturais foram alcançadas, com os recursos sendo descentralizados para ampliar o leque de oportunidades. Como nunca antes, a periferia foi tão contemplada”.

O Multicultural II é fruto da suplementação de R$ 91,6 milhões do FAC, sendo R$ 58 milhões para esse certame que contempla 61 projetos e R$ 16,8 milhões adicionados aos R$ 53,7 milhões do Multicultural I, que passa a validar 930 projetos. Além disso, foram destinados R$ 4,5 milhões (5%) para gestão do FAC e R$ 13 milhões de empenhos cancelados de 2020.  Ao todo, o FAC, em 2021, ficou em torno R$ 161 milhões. Assim, o GDF teve o maior orçamento público destinado para cultura no Brasil neste ano.

“Conseguimos reunir aquilo que é o desejo de todos: a retomada das atividades, a oportunidade de voltar a trabalhar, de fazer girar a cultura, com emprego e renda” Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa

“Se o Multicultural I tinha o objetivo de descentralizar, democratizar e incluir, o Multicultural II vem com o viés da retomada das atividades econômicas do DF, com a proposta de geração de cerca de 100 mil empregos num prazo de seis meses”, detalha o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, João Moro. Cada proponente pode apresentar até dois projetos, mas somente um será selecionado. Vinte e duas linguagens artísticas serão contempladas em ao menos 61 projetos distribuídos em duas áreas: audiovisual e plataformas culturais. Os interessados devem estar com o Ceac (Cadastro de Entes e Agentes Culturais) válido até 6 de outubro.

Consulta pública

A Secec abriu consulta pública para a qual recebeu contribuições de todos os segmentos da comunidade cultural. Após análise, algumas ações foram acatadas como critérios de regionalização, eventos de porte menor – o que quase dobrou a quantidade de vagas.

“Quero agradecer as contribuições e dizer que conseguimos reunir aquilo que é o desejo de todos: a retomada das atividades, a oportunidade de voltar a trabalhar, de fazer girar a cultura, com emprego e renda”, destaca o titular da Secec.

 Cinema

Para o audiovisual, o FAC Brasília Multicultural II reservou oito linhas de apoio, com aporte de R$ 37,2 milhões, que serão distribuídos em, no mínimo, 34 projetos.

Serão contemplados ao menos 16 projetos, com recursos entre R$ 1 milhão e 1,5 milhão, na linha Produção de longa-metragem – que abrange ficção, documentário, produções de baixo orçamento e a categoria Meu Primeiro Longa, um incentivo a filmes de diretores estreantes, com reserva de vagas para equidade de gênero e racial.

A área prevê ainda projetos de obra seriada, mostras e festivais e projetos livres. Em todas as linhas, há reserva de ao menos uma vaga para projeto inscrito por proponente residente em local distinto da região central do DF (Plano Piloto, Sudoeste/Octogonal, Lago Sul e Lago Norte).

Plataformas culturais

A área engloba sete linhas de apoio, entre plataformas em rede e grandes eventos, com aporte total de R$ 20,8 milhões, distribuídos por, no mínimo, 27 projetos.

Serão destinadas seis linhas a feiras, eventos, mostras e festivais (temáticos, consolidados, tradicionais, médio porte, novas iniciativas de médio porte e Meu Primeiro FAC), com recurso aportado entre R$ 400 mil e R$ 1,5 milhão para cada projeto.

Além disso, será oferecida uma vaga para projeto de até R$ 1 milhão na linha Plataformas em Rede, que deve apresentar uma sequência de eventos, mostras ou festivais de pequeno ou médio porte a serem realizados por agentes culturais que possuam Ceac de pessoa física ou jurídica.

Acessibilidade

De acordo com o edital, todos os projetos precisam ter, obrigatoriamente, formatos comunicacionais ou prever estruturas físicas ou logísticas acessíveis às pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência.

Além disso, todos os projetos inscritos devem ser acessíveis aos deficientes visuais, conforme determina a Lei nº 6.858/2021, que dispõe sobre a garantia de acessibilidade dos deficientes visuais aos projetos culturais patrocinados ou fomentados com verba pública no Distrito Federal.

O edital ainda tem, entre seus quesitos gerais, pontuação para participação de pessoas com deficiência na ficha técnica, indicando acessibilidade não apenas àqueles que consomem a cultura, mas também a quem trabalha dentro da economia criativa.

Inscrições

As inscrições podem ser feitas de quinta-feira (30) até as 18h de 14 de outubro deste ano, por meio de sistema eletrônico disponível neste link.  Os interessados devem encaminhar formulário de inscrição, planilha orçamentária, currículo, portfólio e outros documentos exigidos no edital.

A Secec vai aceitar novos registros ou renovações no Ceac que sejam encaminhados até 6 de outubro. Proponentes podem consultar a regularidade do cadastro no site do FAC, ou, presencialmente, na sede da Secec, no Anexo do Teatro Nacional.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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