Geral
DF terá seis pontos para reciclagem de eletrônicos e eletrodomésticos
“O GDF está dando um passo significativo nas políticas integradas de resíduos sólidos com essa assinatura”Jair Vieira Tannus Júnior, assessor especial da Sema
A Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree) e a empresa Zero Impacto Logística Reversa, assinaram, nesta sexta-feira (24), um acordo de cooperação para reciclagem de eletroeletrônicos e eletrodomésticos.
Na prática, a parceria vai garantir que os equipamentos em desuso tenham destinação final adequada, evitando que sejam jogados em lixões e aterros e prejudiquem o meio ambiente. O contrato prevê a instalação de pontos de coleta espalhados pelo Distrito Federal para descarte voluntário da população, além do serviço de recolhimento agendado. A iniciativa, que terá custo zero para o governo, é um avanço no tema.
“É um marco importante; o GDF está dando um passo significativo nas políticas integradas de resíduos sólidos com essa assinatura”, comentou o assessor especial da Secretaria de Meio Ambiente, Jair Vieira Tannus Júnior. “Brasília tem uma população muito consciente na questão ambiental, o que vai possibilitar mais ainda o sucesso dessa iniciativa.”
Agendamento
Em um primeiro momento, seis regiões administrativas –asas Sul e Norte, Lago Sul, Guará II, Águas Claras e Taguatinga Sul – contarão com esses postos de coleta. Por meio de um serviço telefônico, o (61) 3301-3584, ou pelo site da Zero Impacto Logística Reserva, a população poderá agendar um horário para coleta do lixo eletrônico. Basta cumprir alguns requisitos, como o peso mínimo de 30 kg. A destinação final desses produtos coletados, dentro das normas ambientais, ficará a cargo da Abree.
“Essa parceria é para garantir que os produtos descartados, voluntariamente, pela sociedade, possam seguir seu destino correto, contribuindo para a economia, a redução de custo e o bem-estar do meio ambiente”, salientou o presidente da Abree, Sérgio de Carvalho Maurício.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes devem dividir a responsabilidade pelo ciclo de vida do produto, sendo a logística reversa um dos instrumentos.
Desde 2010 no DF, a Zero Impacto Logística Reversa oferece serviços como coleta e transporte de resíduos eletroeletrônicos, gerenciamento e gestão de pontos de coletas de ecopontos, recondicionamento de equipamentos, apoio a projetos de inclusão digital, entre outros. “Bom constatar que a Sema tem alcançado grandes objetivos em toda a cadeia dos resíduos recicláveis no DF”, destacou o diretor-técnico da empresa, Gustavo Bertolino. “Temos muito trabalho pela frente, o desafio é grande”.
Na assinatura do acordo de cooperação, o governo federal esteve representado pelo secretário de Qualidade Ambiental no Ministério do Meio Ambiente, André França. “Cada um fazendo sua parte, conseguimos uma grande transformação sobre o tema, evitando a poluição do solo e da água”, disse ele.
Confira, abaixo, os pontos de coleta de produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos no DF.
- Asa Sul – Posto Jarjour Asa Sul: SHCS SQ 210 – Eixo L (eixinho de baixo)
- Asa Norte – Posto Jarjour Asa Norte: SHCN SQ 206 – Eixo L (eixinho de baixo)
- Sema: SBN (Setor Bancário Norte), Quadra 2, Bloco K, Edifício Wagner
- Lago Sul – Posto Cascol: SHIS EPDB QI 13/QL 14 Lote 1
- Guará ll – Jukaf Confecções: QE 40, Rua Lote 09
- Águas Claras – Vitrinni Shopping Águas Claras: Av. Castanheiras, entre as ruas 13 e 14 Norte.
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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