Geral
Taxa de ocupação dos leitos covid segue em cerca de 65%
“Com essa reestruturação, já retomamos 10 leitos de UTI no HRan para área de pneumologia e mais 9 leitos de enfermaria no (hospital) acoplado de Samambaia”Marina da Silveira, subsecretária de Atenção Integral à Saúde
A desmobilização de leitos de UTI, UCI e enfermarias dos hospitais regionais da rede pública de saúde segue ocorrendo gradativamente. Com a mudança do perfil de atendimento a pacientes com covid-19 para atender pacientes não covid, a meta é aumentar a realização de cirurgias eletivas e outros atendimentos na rede para, então, reduzir a fila de espera por um procedimento eletivo.
Hoje, a taxa de ocupação dos leitos de UTI covid está em 65,38% e a taxa de ocupação da UTI geral é de 90,85%. Considerando os leitos de enfermaria covid, 75% deles estão ocupados e, com suporte ventilatório pulmonar, a ocupação é de 54%. Os dados foram informados em coletiva de imprensa realizada no auditório da Secretaria de Saúde. Participaram da entrevista, o secretário de Saúde, general Pafiadache; a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Marina da Silveira; o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero; e o coordenador da Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno.
“As cirurgias eletivas foram muito impactadas durante a pandemia. Com essa reestruturação, já retomamos 10 leitos de UTI no HRan para área de pneumologia e mais 9 leitos de enfermaria no [hospital] acoplado de Samambaia”, explica Marina da Silveira.
Hoje, o Distrito Federal está sem fila de espera para internação em leitos de UTI covid. Embora às 16h45 o portal Info Saúde-DF informasse que 6 pessoas estavam aguardando por um leito de UTI, naquele mesmo horário esses pacientes já estavam com a vaga direcionada para alguma unidade da rede.
Segundo o secretário de Saúde, general Pafiadache, as ações estão sendo planejadas e executadas de forma gradual para que não haja retrocesso nas demandas das cirurgias eletivas, como também na primeira consulta oncológica.
Vacinação
O Secretário de Saúde, general Pafiadache, comentou sobre o andamento da vacinação dos adolescentes e informou que, na próxima terça-feira (28), os adolescentes de 12 anos começarão a receber a primeira dose, conforme anúncio do governador Ibaneis Rocha.
“O DF receberá 28 mil doses da vacina Pfizer-BioNTech para início da vacinação dos adolescentes de 12 anos”, informou o general, que convidou os pais a levarem seus filhos para serem vacinados. “Leve seu filho para receber a primeira dose, é preciso vacinar sim”, afirmou.
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, ressaltou a importância do aumento da cobertura vacinal no DF e comentou sobre a decisão do Ministério da Saúde de manter a campanha de imunização também voltada aos adolescentes. “Isso reforça os esforços que o DF vem fazendo para imunizar toda essa população, de um total de 260 mil pessoas desse grupo. Já vacinamos 143.076 adolescentes de 13 a 17 anos e isso representa mais da metade do total”.
Transmissão da covid-19
A taxa de transmissão da covid-19 vem caindo nos últimos dias. O índice RT diário estava em 1,08 há 7 dias e 1,06 há 3 dias. Ontem (22), caiu para 0,96 e hoje (23) está em 0,93. Isso quer dizer que cada 100 pessoas infectadas com o novo coronavírus transmitem a covid-19 para outras 93.
Já os casos da infecção pela variante Delta não sofreram aumento após a última divulgação, continuando com o registro de 387 casos confirmados, 6 óbitos de moradores do DF e 1 de morador do estado de Goiás que se encontrava internado na capital federal.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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