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Classe hospitalar oferece ensino individualizado

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Professores são um elo com profissionais de saúde, pois também contribuem para o tratamento e a recuperação do aluno

As classes hospitalares são oportunidades para crianças e adolescentes continuarem o atendimento escolar enquanto estão internados. Para garantir o andamento dessas atividades, foram divulgadas no Diário Oficial do DF duas portarias conjuntas entre as secretarias de Educação e de Saúde. A última delas institui o Comitê Gestor do Atendimento Educacional Hospitalar – Classes Hospitalares. A outra orienta sobre a cooperação mútua entre os órgãos para a garantia da ação.

Atualmente, há classes com essa destinação em funcionamento nos hospitais Materno Infantil, de Base, da Região Leste, Regional de Sobradinho e Regional de Ceilândia. Uma equipe de sete professores atua nessas unidades, que, só no primeiro semestre deste ano, atenderam 446 estudantes.

Esses jovens internados em tratamento hospitalar recebem atendimento individualizado pelo professor que os acompanha, de acordo com a série e faixa etária. A escola de origem do estudante também é acionada para um trabalho conjunto a partir do que foi feito anteriormente e para a continuidade após a alta hospitalar.

Recuperação

O processo de hospitalização da criança e do adolescente gera impacto com a nova rotina médica e a interrupção do processo escolar formal. As classes hospitalares oferecem a esses estudantes um espaço pedagógico alegre e acolhedor, o que reflete positivamente nos aspectos emocionais, mentais e físicos dos jovens.

A pedagoga Caren Queiroz Lara, da Secretaria de Educação, trabalha nas classes hospitalares há 17 anos. Ela conta que os docentes são um elo com os profissionais da saúde porque ajudam no tratamento e recuperação do aluno, contribuindo emocionalmente em um momento de vida em que a pessoa está fragilizada.

“Sabe o que é você acordar e ressignificar sua vida todos os dias?”, comenta. “Você percebe que as coisas materiais são pequenas quando se depara com uma realidade hospitalar. O reconhecimento, o ‘obrigado’ e o carinho dos alunos são muito preciosos. Não há dinheiro que pague o que eu vivo ali. Eu consigo entender que estamos no mundo para algo melhor.”

A equipe pedagógica atua para minimizar os efeitos da internação, de modo que o processo de aprendizagem siga, mesmo diante de uma nova realidade que exige a adaptação das atividades. Os professores fazem toda a adequação dos conteúdos do currículo escolar ao momento de vida pelo qual o estudante está passando, desenvolvendo atividades de acordo com a situação.

Durante o início da pandemia da covid-19, as classes hospitalares continuaram a funcionar presencialmente. Professores e estudantes seguiram os protocolos de segurança, utilizando equipamentos de proteção individuais necessários ao ambiente hospitalar. Os docentes levam os materiais impressos das atividades da aula do dia para que os jovens exerçam as atividades propostas. Após fotografado, esse material é descartado diariamente.

*Com informações da Secretaria de Educação

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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