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Definida gestão do Hospital Veterinário para os próximos cinco anos

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R$ 43,2 milhõesé o investimento do GDF na operação do Hvep

O Instituto Brasília Ambiental, por meio da Comissão de Seleção e Habilitação, divulgou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (22) o resultado final do processo de seleção da Organização da Sociedade Civil (OSC) que dá continuidade à operação do Hospital Veterinário Público do Distrito Federal (Hvep). A vencedora do edital público foi a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa – SP).

Desde julho, hospital veterinário funciona com agendamento eletrônico, iniciativa que reduziu bastante as filas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental

De acordo com a comissão de seleção da autarquia ambiental, a Anclivepa – SP deve apresentar a documentação de habilitação no prazo de cinco dias após a publicação do resultado definitivo. O novo termo de colaboração terá duração de 60 meses (cinco anos), e o valor estimado para execução é de R$ 43,2 milhões.

Os recursos da parceria serão repassados conforme o cronograma de desembolso constante no Plano de Trabalho, aprovado pelo Brasília Ambiental, observados o cumprimento das metas e resultados de cada etapa prevista.

O secretário-geral do instituto, Thúlio Moraes, afirma que o Brasília Ambiental está partindo para a consolidação de um modelo de atendimento que deu certo. “Passados três anos da inauguração do Hvep, conseguimos mapear melhor a demanda de atendimento, e com isso nossa expectativa é ampliar a demanda no atendimento, aumentar o número de vagas, ofertar novas especialidades e ampliar a gama de serviços oferecidos gratuitamente para a população do Distrito Federal”, destaca.

Ampliação

O edital incluiu um aumento de 50% dos serviços ofertados atualmente – como atendimentos, exames, cirurgias –, além de exigir algumas especialidades, leitos de internação e possibilidade de atendimento em unidade móvel. Para atender essas necessidades e dar mais conforto aos pets e seus tutores, será construído um novo prédio ao lado da atual sede do Hvep.

A médica veterinária Mayara Cauper, diretora técnica da Anclivepa – SP, lembra que a missão agora é expandir os atendimentos com profissionais especialistas, conforme solicitação do órgão ambiental. Ela destaca também a utilização da unidade móvel com o objetivo de descentralizar as consultas para as áreas distintas do DF, como as comunidades que possuem menos recursos, levando os serviços àqueles tutores que têm dificuldade de se deslocar até o Hvep.

“Estamos indo para o quarto ano de gestão do serviço veterinário levando conosco aprendizados adquiridos durante esse período, e na certeza de buscar aprimorar cada vez mais a democratização ao acesso veterinário”, diz a gestora.

De janeiro a agosto deste ano, o Hvep já realizou 12.586 consultas, 8.288 atendimentos de retorno, 1.941 cirurgias, 58.795 exames laboratoriais e 15.608 exames de imagem. Em julho, o serviço começou a operar com agendamento eletrônico a fim reduzir as filas – objetivo alcançado logo no primeiro mês da iniciativa.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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