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Semana do Cerrado lança novo sistema ambiental

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“Esse é um lançamento emblemático de um sistema transversal e integrado que só foi possível graças ao trabalho da nossa equipe. A trajetória é longa, mas tenho certeza que vamos conquistar tudo o que está sendo planejado com o envolvimento de todos do Brasília Ambiental e da Sema”Cláudio Trinchão, presidente do Brasília Ambiental

O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), lançou, nesta quarta-feira (15), o Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental (Onda). A plataforma, desenvolvida pela Unidade de Tecnologia e Gestão da Informação Ambiental (Ugin) do órgão, busca utilizar as ferramentas de inovação para consolidar os dados de monitoramento da geoinformação ambiental do Distrito Federal. A ação integra a Semana do Cerrado 2021.

Na ocasião, o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, fez questão de retribuir e congratular os servidores do instituto pela conquista. “Esse é um lançamento emblemático de um sistema transversal e integrado que só foi possível graças ao trabalho da nossa equipe. A trajetória é longa, mas tenho certeza que vamos conquistar tudo o que está sendo planejado com o envolvimento de todos do Brasília Ambiental e da Sema”, afirmou.

Já o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, defendeu a importância de novas tecnologias para acompanhar e prevenir determinadas agressões ao meio ambiente. “Quero agradecer e parabenizar todos os envolvidos no projeto Onda. O Brasília Ambiental e a Sema são órgãos complementares; um elabora e o outro executa, então faremos todo o possível para avançar na agenda ambiental”, ressaltou.

Arte: Instituto Brasília Ambiental

A exposição técnica, com a apresentação do funcionamento da nova plataforma, ficou por conta do gerente de Geoinformação do Brasília Ambiental, Guilhermino Silveira Rocha. Ele, que é coordenador do Onda, explicou detalhadamente o acesso ao observatório, que reúne o trabalho do órgão em temáticas ambientais de licenciamento, fiscalização, monitoramento, educação ambiental e unidades de conservação (UCs).

Ainda durante o evento, a chefe da Ugin, Tatiane Correia, agradeceu à equipe pelo trabalho, reforçando que a nova plataforma vai beneficiar e permitir que todas as informações sobre a produção do Brasília Ambiental sejam disponibilizadas, de maneira interativa e célere.

Monitoramento

O Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental permite integração, consulta, criação, inserção de dados, documentos e metadados, assim como a visualização de mapas interativos, painéis de monitoramento geoestatístico, gráficos interativos, imagens de drone e de satélite. Os dados do Onda também vão alimentar outras ferramentas de monitoramento ambiental do Distrito Federal, como o Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), coordenado pela Sema, e o Geoportal DF.

Para saber mais informações, confira o lançamento completo aqui.

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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