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Embaixadas da América Central inauguram praça no Lago Sul

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As embaixadas da Nicarágua, Guatemala, Honduras, El Salvador e Costa Rica entregam nesta quarta-feira (15) a praça América Central, reformada por meio do programa Adote uma Praça. A parceria começou com a vontade dessas embaixadas de comemorar os 200 anos de independência de seus países, em 15 de setembro, e teve um investimento privado de cerca de R$ 12 mil.

Entre as benfeitorias entregues na praça da QI 14/16, Lago Sul, estão restauração e pintura dos equipamentos de ginástica e alongamento e colocação de adesivo com instrução de uso dos aparelhos | Fotos: Sepe-DF

Por meio de um contato com a Assessoria Internacional do Governo do Distrito Federal (GDF), a embaixadora da Nicarágua, Lorena Martínez, externou a vontade de adotar um local no Lago Sul, sede dessas embaixadas. Segundo Martínez, desde a ideia até, enfim, encontrar o lugar perfeito e começar os trabalhos, foi tudo muito eficiente e rápido.

“Conseguimos nos juntar e fazer uma reunião com o secretário Roberto Andrade. Ele foi muito rápido em apresentar uma proposta. Nós gostamos muito do lugar, do espaço que tem no Lago Sul. Ainda mais que nossas embaixadas estão no Lago Sul”, comentou Martínez.

O Adote uma Praça já recebeu 156 projetos de adoção. Desses, 47 já foram entregues e 92 estão em andamento

As benfeitorias entregues na praça da QI 14/16, Lago Sul, são restauração e pintura dos equipamentos de ginástica e alongamento e colocação de adesivo com instrução de uso dos aparelhos, reparos no piso existente para retirar rachaduras e pintura das calçadas e dos meios-fios, execução de complemento de pergolados existentes e pintura com verniz.

Também foram instalados adesivos nas lixeiras, indicando a coleta seletiva de resíduo reciclável e orgânico, instalação de cinco mastros e uma placa. Ainda foram feitos serviços de jardinagem para limpeza de matos e pintura dos bancos.

“Essa parceria foi de extrema importância para a realização do projeto. O apoio que tivemos da Secretaria de Projetos Especiais e da Assessoria Internacional para que essa praça ficasse pronta foi essencial para conseguirmos inaugurá-la no dia das comemorações dos 200 anos da independência dos nossos países”, comemorou a embaixadora da Nicarágua.

Na renovação da praça, foi feito um investimento privado de cerca de R$ 12 mil: “Gostamos muito do lugar”, diz a embaixadora da Nicarágua

Adote uma Praça

O Adote uma Praça, coordenado pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), é um campeão em procura pela população de várias cidades do Distrito Federal. O programa já atingiu 22 regiões administrativas e recebeu 156 projetos de adoção.

Desses, 47 já foram entregues e 92 estão em andamento. As propostas vão desde jardinagem, benfeitorias em áreas verdes, parques urbanos, praças, rotatórias, até recuperação de pontos turísticos e estacionamentos.

De acordo com o secretário da Sepe, Roberto Andrade, os resultados do Adote uma Praça são acima do esperado inicialmente. “Esse programa veio para realizar a aproximação entre a população e o governo e vice-versa. Quando o governador Ibaneis Rocha resolveu instituir a adoção de áreas públicas, o Adote tomou proporções enormes, fazendo com que cidadãos e empresários compreendessem esse chamamento”, explicou o secretário.

Como participar

Você pode participar do Adote uma Praça de várias maneiras. Não precisa ser uma obra grande com investimentos altos. Há espaços públicos que precisam apenas de cuidados.

Para saber mais sobre o programa, procure a administração da região onde mora ou a Sepe. Pode mandar e-mail para [email protected] ou telefonar para 3961-1538.

*Com informações da Secretaria de Projetos Especiais do DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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