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Autoavaliação da Atenção Primária começa pela UBS 1 do Varjão

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Porta de entrada para o atendimento na rede pública de saúde, a Atenção Primária é responsável por resolver até 80% das demandas da população. Para fortalecer a Estratégia Saúde da Família (ESF), nesta terça-feira (31), ocorreu na Unidade Básica 1 do Varjão o lançamento da autoavaliação da Atenção Primária à Saúde, do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde, o Qualis APS.

A UBS 1 do Varjão, integrante da região de Saúde Central, vai iniciar com as autoavaliações, tendo em vista que foi a primeira a sinalizar que estava pronta para começar | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

A autoavaliação será realizada pelas equipes de Estratégia Saúde da Família, saúde bucal e gestão, com objetivo de identificar as necessidades e dificuldades da equipe e da UBS.

“Precisamos sistematizar a escuta da gestão e dos profissionais que estão na ponta do atendimento à população. Temos que ofertar o que as UBSs precisam para avançar e melhorar no atendimento e qualidade”Erick Damasceno, coordenador da Atenção Primária à Saúde

“Queremos motivar os gestores e profissionais e o Qualis APS servirá para sistematizar a opinião do trabalhador sobre a realidade de cada equipe e unidade. Com isso, vamos construir um plano de ação para melhorar tudo que é necessário, analisando as necessidades da equipe, de manutenção predial, identidade visual, insumos e equipamentos”, explica o coordenador da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno.

O gestor da APS destaca que o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde é extremamente necessário, pois é a porta de entrada dos pacientes. Além disso, na pandemia mostrou seu papel de assistência, atendendo e monitorando casos menos graves de pacientes com covid-19 e com suas equipes participando incansavelmente da campanha de vacinação contra o coronavírus.

“Precisamos sistematizar a escuta da gestão e dos profissionais que estão na ponta do atendimento à população. Temos que ofertar o que as UBSs precisam para avançar e melhorar no atendimento e qualidade”, afirma.

Todas as 605 equipes de Estratégia Saúde da Família existentes no Distrito Federal serão contempladas com as etapas do Qualis APS, que fará o diagnóstico de toda a estrutura, equipes, insumos e equipamentos das 176 UBSs.

A UBS 1 do Varjão, integrante da região de Saúde Central, vai iniciar com as autoavaliações, tendo em vista que foi a primeira a sinalizar que estava pronta para começar. “As UBSs são essenciais para desafogar os hospitais. Por isso, é tão importante fortalecer a Atenção Primária, que faz um trabalho fantástico diariamente, principalmente com a vacinação e dando suporte aos pacientes menos graves”, observa Pedro Zancanaro, superintendente da Região Central.

O Qualis APS possui uma fase avaliativa de 605 equipes – incluindo os serviços de saúde bucal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

Qualis APS

De acordo com Ricardo Aguiar, diretor da Estratégia Saúde da Família, o programa Qualis APS visa aprimorar o serviço, fortalecer a gestão e o processo de trabalho, articulando ações de avaliação, capacitação, aperfeiçoamento e estratégias de comunicação, com base em padrões de qualidade construídos de forma participativa.

“A autoavaliação faz parte do diagnóstico inicial. O Qualis APS tem vários ciclos e vai até 2023. Em 2020, foram realizados diagnósticos de estrutura por questionário on-line e por telefone. Desta vez, será através de uma plataforma on-line”, informa.

O Qualis APS possui uma fase avaliativa de 605 equipes – incluindo os serviços de saúde bucal. Além disso, tem como metas a capacitação de 160 profissionais da Secretaria de Saúde no Curso de Especialização em Gestão de Estratégia de Saúde da Família e a oferta de aperfeiçoamento para 2,2 mil profissionais da pasta.

“O impacto do programa será evidenciar as dificuldades e trazer maior clareza dos problemas, para que os gestores e servidores possam planejar e melhorar as ações das equipes de atenção integral da saúde”, completa.

Parceiros

O programa é uma parceria entre a Secretaria de Saúde, Universidade de Brasília (UnB), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec).

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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