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Abra seu lar e coração para adotar cães e gatos da Zoonoses

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Para retirada do animal, após adoção, é preciso levar documento de identidade, CPF, uma coleira no caso de adoção de um cãozinho ou caixa apropriada se for um gato | Fotos: Breno Esaki / Agência Saúde

Ter um animal de extinção é ter um companheiro e um amigo para todas as horas. Para quem ainda não tem, ou deseja ter um amigo de pêlo, o canil e gatil da gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, da Secretaria de Saúde, tem 15 cães e 10 gatos adultos para adoção. Os animais já estão vacinados contra a raiva e vermifugados.

O diretor da zoonoses, Rodrigo Menna, explica que o cão ou gato acolhido recebe uma série de cuidados antes de ser colocado à adoção. “Aqui os animais são tratados, vacinados e vermifugados. Nos cães, são feitos exames de leishmaniose visceral, aplicada vacina antirrábica e vermífugo.

Nos gatos é realizado o exame de FIV (vírus da imunodeficiência felina) e também aplicada vacina contra a raiva e vermífugo. Só então esses animais estarão prontos para adoção”, explica.

Ao chegar na zoonoses, geralmente, os animais apresentam comportamento agressivo. O canil ou gatil recebem os felinos ou caninos com suspeita ou confirmação de raiva, ou resgatados de seus tutores por maus tratos. Já com a saúde em dia, é hora de dar a eles um novo lar.

A adoção deve passar pelo conhecimento e aprovação de toda família, para que a chegada do novo membro traga apenas alegrias. Mesmo passando por uma avaliação clínica e recebendo algumas vacinas, o animal deverá ser levado a um médico veterinário para uma completa avaliação. É o que afirma Rodrigo Menna.

A adoção deve passar pelo conhecimento e aprovação de toda família, para que a chegada do novo membro traga apenas alegrias

“Apesar de todo esse cuidado inicial com o animal, os adotantes devem levá-los para um veterinário de sua confiança para receber outras vacinas para proteção de sua saúde, pois como não são consideradas zoonoses não são fornecidas na Dival”, ressalta.

Como adotar?

O candidato a adotar um animal deve acessar o site Amigos da Zoonoses e responder um formulário com algumas perguntas sobre como deseja cuidar e conviver com o cão ou o gato. Esse formulário será analisado pela equipe de voluntários da zoonose que entrará em contato com o interessado.

Para retirada do animal, após adoção, é preciso levar documento de identidade, CPF, uma coleira no caso de adoção de um cãozinho ou caixa apropriada se for um gato.

O responsável pela adoção deverá ser maior de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar de forma responsável.

* Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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