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Saiba como pessoas em situação de rua são atendidas no DF

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“Hoje em dia, tenho onde morar, uma moto, meus filhos estão de volta comigo, tenho um trabalho e atendo pessoas que estão em uma condição na qual já estive”, conta a educadora social Neiva José de Araújo, cidadã que já esteve em situação de rua e, atualmente, realiza um serviço voltado à abordagem a essas pessoas. O depoimento está em A Rua: do Acolhimento à Autonomia, primeira série documental produzida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

“Acolher, atender às demandas pessoais, fazer os encaminhamentos socioassistenciais e a articulação com toda uma rede de proteção. É isso que a Sedes faz”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

Com lançamento previsto para quinta-feira (19), Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, o primeiro de 10 episódios ficará disponível nas redes sociais da pasta. Semanalmente, um novo capítulo vai dar sequência à série, que descreve os serviços executados pela Sedes para atender a esse público e conta histórias de superação, como a de Neiva.

“Acolher, atender às demandas pessoais, fazer os encaminhamentos socioassistenciais e a articulação com toda uma rede de proteção. É isso que a Sedes faz”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. “Porém, ainda existe um consciente coletivo de que a pasta retira compulsoriamente pessoas das ruas. Não é esse o nosso trabalho”, completa.

Ao longo dos episódios, o espectador vai entender a lógica da abordagem social de rua, conhecer o cotidiano nas casas de passagem e perceber a diferença delas para as repúblicas, compreender o funcionamento dos Centros Pops, por exemplo, entre outras peculiaridades desse trabalho.

A série documental poderá ser vista nas redes sociais da Sedes, com um episódio por semana | Arte: Sedes-DF

Antes de ser lançado o documentário, o tema será debatido pelo mobilizador social Rogério Barba, que viveu por mais de 20 anos em situação de rua, e o gerente de Abordagem Social da Sedes, André Santoro. A discussão ocorre dentro do Sedes Podcast, que vai ao ar ao vivo a partir das 15h desta quarta-feira (18), via @sedes_df, no Instagram.

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Sedes, oferece quase 90 possibilidades em serviço de acolhimento, gerando cerca de 2 mil vagas para crianças, adolescentes, adultos ou famílias, em locais onde as equipes buscam a reinserção social e o protagonismo pessoal de cada um dos moradores.

19 de agosto

O Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua é ressaltado em memória ao Massacre da Sé, em 2004, quando sete pessoas foram assassinadas e oito ficaram gravemente feridas enquanto dormiam na região da Praça da Sé, capital paulista.

O fato desencadeou o início da mobilização de grupos da população em situação de rua para construir o Movimento Nacional da População de Rua, em uma contínua luta pela garantia de direitos.

Serviço
A Rua: do Acolhimento à Autonomia
Episódios todas as quintas-feiras a partir de 19 de agosto
Onde assistir: no Instagram @sedes_df, no Facebook e no YouTube da Sedes-DF

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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