Geral
Atenção, servidor: aproveite a carência de 60 dias do GDF Saúde
Atenção, servidor público do Governo do Distrito Federal (GDF): os prazo de carências do GDF Saúde foram alterados por uma portaria. Até 31 de agosto, os novos inscritos no plano de saúde terão 60 dias para realizarem consultas, exames, cirurgias eletivas e partos. Após 31 de agosto esses prazos aumentam, conforme explica a arte abaixo.
Com a portaria, o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Distrito Federal (Inas/DF), responsável pelo GDF Saúde, pretende ampliar a adesão de novos beneficiários até o fim de agosto. O atrativo é justamente o prazo mais curto para os procedimentos médicos, que, a partir de setembro, aumenta em alguns casos.
Pesquisa de satisfação
Para identificar o grau de satisfação dos servidores em relação ao GDF Saúde, o Inas resolveu lançar uma pesquisa. Com ela será possível levantar sugestões e possíveis gargalos nos atendimentos oferecidos, além de coletar sugestões para melhorias.
A pesquisa foi lançada nesta segunda (26 ). Segundo o presidente do Inas, Ney Ferraz Júnior, a iniciativa “faz parte dos esforços para entregar produtos e serviços com mais qualidade e rapidez”.
A consulta será enviada pelo e-mail cadastrado no momento da inscrição do servidor e também realizada por telefone. São seis perguntas que podem ser respondidas em poucos minutos.
Perfil do plano
Atualmente, o GDF Saúde conta com 33 mil beneficiários. São dez hospitais gerais e dez hospitais especializados à disposição dos credenciados, incluindo os novos credenciados, o Santa Marta (antigo Albert Sabin, na Asa Norte) e o Anna Nery (Taguatinga). Já o número de clínicas, consultórios e laboratórios é de 2,1 mil.
De dezembro de 2020 a junho de 2021, os beneficiários acumulam 1.105 internações hospitalares; de março de 2021 a junho de 2021, 199 internações por covid-19; 2,1 mil exames RT-PCR feitos entre dezembro de 2020 a junho de 2021.
Geral
Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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