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Mil pessoas por trás do mutirão da vacinação

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O mutirão de vacinação contra a covid-19 que ocorreu no último fim de semana bateu recordes no quantitativo de vacinados: 138 mil pessoas em apenas três dias. Para que isso fosse possível, a Secretaria de Saúde (SES) mobilizou cerca de mil servidores, colaboradores e voluntários na organização da imunização em cerca de cem pontos, entre unidades básicas de saúde (UBSs) e pontos de drive-thru.

Para a técnica de enfermagem Patrícia Bastos, da UBS 1 da Candangolândia, fazer parte do mutirão foi gratificante: “Percebemos que é um momento de extrema importância, que mexe com nosso emocional” | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde

Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, as equipes fizeram um excelente trabalho. “Foram quase mil servidores empenhados e dedicados integralmente ao mutirão de vacinação nesses três dias, contando também com os parceiros da Secretaria de Saúde e os voluntários que tanto nos ajudam”, disse.

“Todos cooperaram para evitar muita demora e filas. Foi um trabalho em equipe que deu muito certo, e ninguém saiu daqui sem se vacinar”Alexandre Augusto da Silva, supervisor da UBS 2 da Asa Norte

Na avaliação do coordenador de Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno, esse mutirão deixou claro que o Distrito Federal tem uma grande capacidade estratégica de vacinar. “O DF tem a capacidade de ser dinâmico como a campanha de vacinação exige, trabalhando incessantemente mesmo diante de incertezas”, avalia.

“Hoje só temos vacinas para D2 nos postos de vacinação, não temos mais D1. Para seguir com a vacinação, temos que esperar chegar mais doses”, ressalta Damasceno.

Para o sucesso do mutirão, a Atenção Primária expandiu o número de pontos de vacinação, redirecionando todo o esforço da campanha de prevenção à influenza e da sala de rotina para conseguir aumentar o número máximo de servidores. Além disso, houve a participação, nos três dias, de um total de 560 voluntários, que foram essenciais para as atividades.

“Com a demanda espontânea, a população podia se vacinar perto de casa, facilitando o acesso à vacina daqueles que por algum motivo não estavam conseguindo agendar. Vale ressaltar que o trabalho e o empenho dos servidores foi de extrema importância”, afirma Damasceno.

Para a técnica de enfermagem Patrícia Bastos, lotada na UBS 1 da Candangolândia, fazer parte desse mutirão foi algo gratificante. Segundo ela, sexta-feira foi o dia de maior demanda; somente na unidade em que ela trabalha, foram aplicadas quase mil doses.

138.807doses foram aplicadas em três dias

“Nossa intenção é vacinar toda a população, e poder participar desse momento é muito bacana. Percebemos que é um momento de extrema importância, que mexe com nosso emocional. Há vários casos de pessoas que perderam o pai ou a mãe por causa da covid e choram emocionados por estarem se vacinando. Então, isso mexe com a gente”, revela.

Colega de Patrícia no dia a dia, Liliana da Silva destaca que a sensação de dever cumprido é imensa. Ela lembra que a UBS 1 da Candangolândia teve uma grande procura, mas, graças ao esforço conjunto, tudo correu bem. “Mantivemos a organização e com isso, não houve grandes filas. Mesmo com a grande procura, conseguimos atender todo mundo rapidamente”, conta.

Zaida Maria Almeida, enfermeira da UBS 2 da Asa Norte: “Vejo que estou contribuindo para a cura e sei que dessa forma, em breve, poderemos estar livres dessa doença”

O supervisor da UBS 2 da Asa Norte, Alexandre Augusto da Silva, afirma que ser profissional da saúde neste momento é gratificante. “O movimento foi muito intenso, mas o comprometimento dos servidores foi excepcional para que tudo desse certo. Todos cooperaram para evitar muita demora e filas. Foi um trabalho em equipe que deu muito certo e ninguém saiu daqui sem se vacinar”, afirma.

Zaida Maria Almeida é enfermeira da UBS 2 da Asa Norte e conta que, apesar do trabalho intenso, desde o início da pandemia, principalmente no mutirão, se sente bem aplicando as vacinas contra covid-19. “Vejo que estou contribuindo para a cura e sei que desta forma, em breve, poderemos estar livres dessa doença”, diz.

Números do mutirão

Em três dias, a Secretaria de Saúde aplicou 138.807 doses, sendo a maioria como D1, com 112.610 vacinados. Com a dose de reforço, foram imunizadas 23.767 pessoas; com a dose única, 2.430.

Na sexta-feira, foram vacinadas 60.473 pessoas com a primeira dose, 16.213 com a segunda e 236 com a dose única da Janssen. No sábado, foram 38.547 D1 aplicadas, além de 4.003 D2 e 466 doses únicas. No domingo, 13.590 pessoas iniciaram o esquema vacinal com a D1, 3.551 completaram o ciclo e 1.728 se imunizaram com a dose única.

*Com informações da Secretaria de Saúde 

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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