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Você conhece os exames preventivos para sua saúde?

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Os exames preventivos são importantes para identificar o desenvolvimento de doenças de forma precoce. O cuidado com a saúde faz com que as patologias possam ser tratadas e até mesmo curadas. No caso da mulher, o ideal é procurar um médico nos primeiros sinais de puberdade para que ele acompanhe o desenvolvimento. O alerta é da Referência Técnica Distrital (RTD) em Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde, Indara Braz.

Após passar por uma UBS e a depender da complexidade do caso, a paciente será encaminhada para um especialista, que finalizará o diagnóstico e dará prosseguimento ao tratamento | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Um dos primeiros exames preventivos é o Papanicolau, indicado para detectar câncer do colo do útero – um dos que mais afetam as mulheres depois do de mama. Entre 2019 e 2021, mais de 82 mil procedimentos foram feitos no Distrito Federal. “Seguimos a diretriz brasileira do Ministério da Saúde. O protocolo orienta que o material deve ser colhido entre 25 anos e 64 anos naquelas que já iniciaram a vida sexual”, explica Indara Braz.

“O ginecologista é o clínico da mulher. Mesmo que ela não esteja sentindo nada, é necessário se consultar para exames físicos, além de vacinas, por exemplo”Indara Braz, Referência Técnica Distrital (RTD) em Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde

Segundo a especialista, o câncer de colo de útero é praticamente inexistente nas mulheres que são virgens. “Geralmente, para desenvolver essa doença é preciso ter tido contato com o HPV [sigla em inglês para o papilomavírus humano] – que é uma infecção sexualmente transmissível. Por isso, não há necessidade delas realizarem o procedimento”, comenta.

Indara Braz ressalta a importância de consultas e exames preventivos para a saúde das mulheres. “O ginecologista é o clínico da mulher. Mesmo que ela não esteja sentindo nada, é necessário se consultar para exames físicos – como a mamografia e o de genitália – , além de vacinas, por exemplo”, aconselha.

Atendimento

Após passar por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) – referência no atendimento da região onde mora – e a depender da complexidade do caso, a paciente será encaminhada para um especialista, que vai finalizar o diagnóstico e dar prosseguimento ao tratamento. Um dos locais é o Centro Especializado em Saúde da Mulher, localizado na 514 Sul.

A unidade foi inaugurada após reforma completa e já realizou mais de 4 mil atendimentos. Os mais procurados são a ginecologia e o pré-natal de alto risco, mas o local também oferece plano de parto, homeopatia, acupuntura, psicólogo, atendimento às vítimas de violência doméstica, dermatologia, endocrinologia, nutrição e medicamentos. “É um local onde elas têm assistência integral com várias especialidades médicas”, reforça a gerente da clínica, Séfora Hamada.

A Referência Técnica Distrital (RTD) em Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde, Indara Braz, salienta a necessidade das mulheres voltarem a fazer consultas preventivas. “Tivemos uma queda de 42% no Papanicolau por causa da pandemia. Temos uma excelente rede para diagnósticos. Esses exames salvam vidas”, destaca.

Na rede pública, também é oferecida a vacina contra o HPV – que previne o câncer no colo do útero, no pênis e na laringe – nas UBSs. O público-alvo da imunização são meninas entre 9 e 14 anos de idade e meninos de 11 a 14 anos. Eles devem receber duas doses, com intervalo de seis meses cada.

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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