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Mais um ponto para atendimento jurídico e psicológico 

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O projeto Área de Segurança Prioritária (ASP), lançado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) na Cidade Estrutural, contempla uma programação específica para o enfrentamento da violência doméstica e familiar. Como parte dessa ação, foi inaugurado mais um Espaço de Escuta em Saúde Mental e Cidadania em Direitos. Os atendimentos são gratuitos e contemplam orientações com psicólogos e advogados. O espaço funcionará na igreja Assembleia de Deus Ministério Missão, localizada na quadra 5 do Setor Leste da Estrutural, próximo à 8ª Delegacia de Polícia.

Os atendimentos no Espaço de Escuta em Saúde Mental e Cidadania em Direitos são gratuitos | Foto: Divulgação/SSP

“O enfrentamento desse tipo de violência é uma pauta prioritária para a Segurança Pública local e para o Governo do Distrito Federal como um todo. Desta forma, buscamos mais uma canal para atender essa demanda durante a realização da ASP, de forma contínua, durante os três meses de realização do projeto. Inauguramos o primeiro espaço na última semana e a procura tem sido grande por parte da população”, pontua o secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo.

Ainda neste mês vamos inaugurar mais um novo espaço de atendimento e focar na formação de lideranças religiosas, que vão contribuir com a divulgação de informações e canais de denúncia desses crimes”Delegado Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública

O Espaço integra a Aliança Distrital de Instituições Religiosas e Sociais. Lançado em fevereiro, o projeto busca prevenir a criminalidade envolvendo crianças, meninas, mulheres e demais grupos vulneráveis, como o dos idosos. Os atendimentos são gratuitos e ocorrem às quartas-feiras nos períodos da manhã – das 9h às 12h – e à tarde, das 14h às 17h. Os interessados devem procurar o local e se inscrever.

“Estaremos fazendo atendimentos de forma contínua e dando os encaminhamentos necessários às demandas. Ainda neste mês vamos inaugurar mais um novo espaço de atendimento e focar na formação de lideranças religiosas, que vão contribuir com a divulgação de informações e canais de denúncia desses crimes”, relata o secretário.

De acordo com o subsecretário de Prevenção à Criminalidade, Sávio Ferreira, uma busca ativa prévia revelou esta necessidade dos moradores locais. “Essa demanda foi identificada por nossos agentes, num trabalho feito antes da realização da ASP na Estrutural. Nossas equipes fizeram a interlocução com instituições religiosas que tinham interesse em oferecer esses serviços, pois é necessário uma contrapartida desses estabelecimentos religiosos, como um espaço adequado e voluntários para fazerem a marcação das consultas e retornos”.

Programa de rádio

A diretora de Prevenção Social das Mulheres da SSP, Deise Lucy, comandou o programa ASP Comunidade Estrutural na rádio comunitária Voz do Povo na 98.1, na última segunda-feira (5). Durante a transmissão do programa foram divulgadas as ações, operações policiais e demais serviços da ASP na região. O policial civil aposentado e presidente do projeto de sensibilização social Amaria, Sávio Reis, foi o entrevistado do programa. O Amaria é um projeto que alerta mulheres e juventude sobre a importância da Lei Maria da Penha nas escolas e demais instituições.

A gestora explica a importância de ações continuadas na região. “Vamos contribuir de forma sistemática, alertando sobre os canais de denúncia disponíveis para denunciar os casos de violência doméstica”, disse.

Cestas básicas

Nesta semana também foram entregues cestas orgânicas doadas pela Fundação Banco do Brasil. Os alimentos foram doados às moradoras do setor Santa Luzia, identificadas e cadastradas na igreja Casa de Oração Unidos para Cristo, também na Estrutural.

*Com informações da SSP

Fonte: Governo DF

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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

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Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

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