Geral

Vacinação no DF vai avançar por faixa etária

Publicado

em


A Secretaria de Saúde espera vacinar 200 mil pessoas com a segunda dose da vacina contra a covid-19 em julho. A meta foi anunciada em coletiva de imprensa, no Palácio do Buriti, na tarde desta quinta-feira (1º) pelos secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha, e de Saúde, Osnei Okumoto.

Para aplicar a D2 em quem já tomou a primeira dose, o GDF espera contar com ajuda dos administradores regionais para incentivar a população a completar a imunização, que só ocorre após a aplicação de duas doses.

Secretários de Saúde, Osnei Okumoto, e da Casa Civil, Gustavo Rocha, em coletiva nesta quinta (1º): GDF vai cumprir recomendação do MP e, a partir de agora, vacinará moradores do DF apenas por idade | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília

O secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, afirmou que o GDF vai cumprir a recomendação do Ministério Público e, a partir de agora, vacinará os moradores do DF apenas por idade. Segundo ele, será mantida a vacinação de categorias profissionais que já iniciaram a imunização, como profissionais de saúde.

“Queremos aplicar a quantidade máxima de D2 que temos armazenadas” Osnei Okumoto, secretário de Saúde

Gustavo Rocha ressaltou a necessidade de agendamento, que será mantido. “Com o agendamento, as doses estão garantidas para determinadas pessoas e isso evita filas e aglomerações”, afirmou. O gestor explicou ainda que o GDF não vai esperar doses suficientes para abrir a vacinação para determinada faixa etária. “O agendamento será aberto de acordo com as doses disponíveis naquele momento”, disse.

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, contou que haverá uma reunião na semana que vem com os administradores regionais para discutir estratégias que levem os moradores do DF a aderir à vacinação. “Queremos aplicar a quantidade máxima de D2 que temos armazenadas”, afirmou Osnei Okumoto.

A taxa de transmissão no DF está em 0,89 e se mantém abaixo de 0,90 há três dias. Além disso, temos 7.285 casos ativos, a média de novos casos dos últimos sete dias está caindo e a lista de espera de leitos de UTI está zerada

Segundo o secretário, o índice de pessoas que não procuram a vacinação chega a 30% em alguns lugares no mundo. “Aqui no DF, calculamos que esse percentual chega perto de 10%”, afirmou.

Quadro de vacinação

De acordo com o vacinômetro, a Secretaria de Saúde já distribuiu 399.430 doses de D2 para as sete regiões de saúde do DF, e 88,87% delas (399.713) foram aplicadas. O percentual de pessoas vacinadas com as duas doses, porém, chega a 11,63% da população.

Segundo o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, 100% das doses distribuídas como D1 foram aplicadas no DF. A Secretaria de Saúde recebeu 1.108.000 doses, 1.024.000 foram distribuídas. Constam como vacinadas 983 mil pessoas e há cerca de 40 mil fichas de pessoas que foram vacinadas e que ainda não foram lançadas no sistema.

O secretário ainda apresentou dados que mostram que a pandemia está sob controle no DF. A taxa de transmissão está em 0,89 e se mantém abaixo de 0,90 há três dias. Além disso, o DF tem 7.285 casos ativos, a média de novos casos dos últimos sete dias está caindo – foram 762 nesta quinta-feira (1º) – e a lista de espera de leitos de UTI está zerada: há 61 vagos e cinco pessoas aguardando resultado de exames. Há ainda 134 leitos de suporte ventilatório vagos.

Estratégia compartilhada

Nesta sexta-feira (2), a Secretaria de Saúde vai se reunir com os presidentes dos conselhos de saúde, com os diretores de atenção primária das regiões de saúde norte, sul, sudeste e centro-sul e com os administradores dessas cidades para discutir a vacinação dos moradores das regiões vulneráveis do DF e a melhor maneira de atender as pessoas que não têm acesso à internet para fazer o agendamento.

“Essas pessoas serão avisadas por carros de som e rádios comunitárias de que estaremos com um posto volante na região fazendo a vacinação daqueles que tiveram dificuldade de agendamento”, disse o secretário de Saúde.

Fonte: Governo DF

Comentários do Facebook

Geral

Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha

Publicados

em

Nos últimos dias, cem kits de medicamentos e insumos, com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês, chegaram ao estado. Programa Nacional de Imunizações enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina ao Rio Grande do Sul

Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.

A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.

Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.

Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.

Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.

Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.

ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.

“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.

NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:

Balanço de atendimentos

  • Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
  • Equipes volantes: 548
  • Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
  • Remoções aéreas: 25
  • Atendimentos psicossociais: 22

Força de trabalho:

  • 134 profissionais em atuação;
  • 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
  • 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
  • 62 profissionais no HCamp;
  • 19 profissionais de gestão;
  • 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)

Recursos aplicados:

  • Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
  • Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
  • Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
  • Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
  • Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.

IMUNOGLOBULINA  — Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.

Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.

“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA