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Em debate, mais centros de Juventude para o DF
“A partir do momento em que mostramos uma nova perspectiva e damos oportunidades, estamos motivando esse jovem a seguir no caminho certo” Kedson Rocha, secretário de Juventude
Por meio do aplicativo Zoom, você pode participar de uma audiência pública que, a partir das 19h desta quarta-feira (23), discutirá a implantação de centros de Juventude (CJs) nas regiões administrativas do Distrito Federal. A iniciativa é do deputado Delmasso, vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e um dos principais parceiros das ações empreendidas pela Secretaria de Juventude (Sejuv). O encontro virtual será transmitido ao vivo pela TV Web CLDF.
O objetivo da criação de mais CJs é ampliar os serviços já oferecidos nas unidades em funcionamento em Ceilândia, Samambaia e na Estrutural, abrindo cada vez mais o diálogo entre os jovens e o poder público. Para Delmasso, expandir as áreas de atuação dos CJs é medida importante para a população. O parlamentar é autor do projeto de lei (PL) 1431/2020, elaborado para permitir a expansão das políticas públicas direcionadas aos jovens.
“O jovem que não tem seus direitos constitucionais garantidos está muito mais sujeito a entrar para o mundo das drogas e ser levado à criminalidade”, aponta o deputado. “Por isso, é urgente criar ações e atividades por meio das quais poderemos preparar e encaminhar esse jovem para o mercado de trabalho, a serviços de saúde específicos, cursos profissionalizantes, à prática de esportes, espaços de lazer e assim por diante, aproveitando, sobretudo, as ações e políticas públicas já existentes, como é o caso dos centros de Juventude, que têm feito um excelente trabalho de resgate.”
Hoje, existem mais de 48 milhões de habitantes entre 15 e 29 anos de idade no Brasil. No Distrito Federal, os jovens representam 25% da população, o que corresponde a mais de 717 mil indivíduos.
Inclusão e capacitação
“A minha experiência me mostrou que muitos jovens escolhem o caminho errado simplesmente porque não têm outra opção”, analisa o secretário de Juventude, Kedson Rocha. “A partir do momento em que mostramos uma nova perspectiva e damos oportunidades, estamos motivando esse jovem a seguir no caminho certo. Portanto, a aprovação desse projeto [PL 1431/2020] é um passo gigante para garantirmos espaço, ferramentas, inclusão e capacitação para que os jovens sigam para o caminho certo, que é o do crescimento e dignidade de que tanto falamos.”
De acordo com o secretário, o trabalho que já vem sendo realizado nos CJs do Distrito Federal é fundamental para a implantação de alternativas de desenvolvimento nas comunidades, promovendo a participação social e cultural dos jovens cidadãos, ampliando suas perspectivas de vida e oportunizando qualificação profissional, desenvolvimento pessoal e físico.
Os centros de Juventude são espaços de convivência criados para o acolhimento e desenvolvimento integral dos jovens por meio de ações nas mais variadas áreas, como educação, cultura, saúde, cidadania, inclusão social, entre outras, além de atividades sociais de desenvolvimento comunitário – tudo conforme as determinações da Lei nº 5.142, que instituiu a Política Distrital de Atenção ao Jovem.
Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, as atividades que antes eram presenciais foram adaptadas à modalidade on-line, com aulas virtuais e acompanhamento dos cursos por meio da plataforma Moodle. Entre maio de 2020 a maio deste ano, foram emitidos 2.124 certificados de cursos e oficinas ofertadas nos centros de Juventude.
Audiência pública remota para discutir o PL 1431/2020
- Às 19h desta quarta (23), com acompanhamento por este link. ID: 290 482 1982; senha: 105098. Transmissão ao vivo pela TV Web CLDF pelo portal e-Democracia.
*Com informações da Secretaria de Juventude
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Ministério da Saúde já enviou 25 toneladas de medicamentos e insumos para atender população gaúcha
Ministério da Saúde já enviou um total de 25 toneladas de medicamentos e insumos para o Rio Grande do Sul. O objetivo é manter o estado abastecido durante a calamidade provocada pelas severas enchentes dos últimos dias.
A informação foi divulgada na tarde desta segunda-feira, 13 de maio, no Hospital Conceição, em Porto Alegre, durante entrevista coletiva para rádios regionais.
Cem kits de medicamentos e insumos – com capacidade para atender a até 1.500 pessoas durante um mês – chegaram nos últimos dias ao estado. Conhecido como kit emergencial, ele é composto por oito caixas que, somadas, pesam 250 kg. Além de remédios, o conjunto inclui também luvas, seringas, ataduras, etc.
Vale destacar que o volume não considera outros repasses de medicamentos, vacinas e insumos que estão sendo enviados para repor os estoques perdidos com as enchentes e os que já estavam previstos na rotina. A título de comparação, em todo o ano passado, foram distribuídos 106 kits para emergências no Brasil.
Durante o balanço, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, detalhou a operação de hospitais de campanha no estado. Foi confirmado que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) irá operar quatro hospitais de campanha no estado.
Um já funciona em Canoas, outro está sendo montado na capital gaúcha e um terceiro em São Leopoldo. A destinação da quarta unidade ainda será definida. Desde o início da calamidade no Rio Grande do Sul, o Ministério da Saúde já enviou recursos para 246 unidades de assistência.
ALERTA PARA GRIPE — O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, fez um alerta para doenças respiratórias. Com as aglomerações em abrigos e a temperatura baixando, a preocupação é com o aumento do número de casos de gripe e covid-19.
“A combinação é favorável para o aumento dessas doenças. As pessoas vacinadas vão estar mais protegidas. Diminuem as chances de adquirir a doença ou de evoluir para um caso de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, frisou.
NÚMEROS — Veja a seguir alguns números das ações no RS apresentadas durante a coletiva:
Balanço de atendimentos
- Total: 1.600 / Hospital Campanha (HCamp) de Canoas: 1034
- Equipes volantes: 548
- Encaminhamento ou transferência para outra unidade: 57
- Remoções aéreas: 25
- Atendimentos psicossociais: 22
Força de trabalho:
- 134 profissionais em atuação;
- 6 equipes volantes (13 enfermeiros + 9 médicos);
- 15 equipes aeromédicas (15 enfermeiros + 15 médicos);
- 62 profissionais no HCamp;
- 19 profissionais de gestão;
- 1 equipe psicossocial (5 psicólogas)
Recursos aplicados:
- Medida provisória (MP) de liberação de crédito extraordinário, editada pelo presidente Lula, no domingo (12), traz a liberação de R$ 861 milhões para ações de saúde primária e especializada, vigilância epidemiológica, assistência farmacêutica e contratação temporária de profissionais;
- Antecipação de R$ 40 milhões para compra de medicamentos;
- Antecipação do pagamento do piso aos profissionais de enfermagem do estado. O total do repasse é de R$ 30 milhões;
- Repasse, em parcela única, de R$ 63,1 milhões do Fundo Nacional de Saúde à Secretaria Estadual de Saúde e aos fundos municipais de saúde do Rio Grande do Sul;
- Liberação, de forma imediata, no dia 6 de maio, de R$ 534 milhões em emendas individuais de congressistas do Rio Grande do Sul para auxiliar os municípios do estado afetados pelas enchentes. As emendas estavam alocadas na área da Saúde.
IMUNOGLOBULINA — O Programa Nacional de Imunizações (PNI) enviará, nesta semana, 600 doses de imunoglobulina à população do Rio Grande do Sul. As imunoglobulinas são proteínas utilizadas pelo organismo para combater um determinado antígeno, como vírus e bactérias, por exemplo.
Além disso, o Ministério da Saúde também vai destinar 1,1 mil frascos de soro; 416 mil doses de vacinas contra hepatite A, raiva, poliomielite e influenza, e 134 mil doses de covid-19. A destinação de todos esses insumos foi debatida, nesta segunda-feira (13), durante reunião de monitoramento do Centro de Operações de Emergência (COE) para chuvas intensas e inundações na Região Sul.
“Neste momento, as síndromes respiratórias também passam a ser um problema. Por isso, estamos focados em proteger a população gaúcha. Precisamos de uma ação ativa para vacinar inclusive dentro dos abrigos”, afirmou, na reunião, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.
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